Justiça determina que 70% dos ônibus circulem durante a greve em Itanhaém

Nos horários de pico, a frota das empresas Litoral Sul e J.A. deverá estar nas ruas. Desde o ano passado, já é a quinta greve dos funcionários, sempre pelos mesmos motivos

Por: Por ATribuna.com.br  -  18/11/20  -  02:31
Ônibus começaram a sair da garagem no ínicio da noite desta terça-feira
Ônibus começaram a sair da garagem no ínicio da noite desta terça-feira   Foto: Divulgação

A justiça do trabalho decidiu, no final da tarde desta terça-feira (17), que 70% dos ônibus das empresas Litoral Sul e J.A. Transportes circulem nos horários de pico em Itanhaém, o que já começou a acontecer. 


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Motoristas e demais empregados das duas viações estão em greve, desde as primeiras horas de segunda-feira (16) por causa de atrasos nos salários, na cesta básica, no vale-refeição e também no plano de saúde.


A desembargadora Tereza Aparecida Asta Gemignani, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, considera horário de pico os períodos compreendidos entre 6h e 9h, e também entre 16h e 19h. Nesses horários as frotas deverão estar com 70% de sua capacidade nas ruas. 


Nos demais horários, conforme liminar concedida à prefeitura, o sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Santos e região deve liberar os grevistas para que operem com 50% da frota.


Audiência na próxima terça-feira


A juíza baseou-se nos artigos 9º da constituição federal e 1º da lei de greve (7783-1989), e estipulou multa de R$ 5 mil por trabalhador, caso o sindicato não cumpra a liminar. Tereza Gemignani marcou audiência de conciliação por videoconferência para
a próxima terça-feira (24), às 14h30, entre as empresas, o sindicato e a prefeitura.


O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões 'Betinho', lembra que a empresa também não cumpre os depósitos do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) dos funcionários. O grupo empresarial tem 45 veículos em 25 linhas, com 150 funcionários,
sendo 110 motoristas, 32 na manutenção e oito no escritório. Esta é a quinta greve desde 2019, sempre pelos mesmos motivos.


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