Bebê de 2 meses luta por vaga em hospital após nascer com falta de oxigenação no Litoral de SP

Menina apresenta febre e vômitos, além de ser diagnosticada com bronquiolite

Por: ATribuna.com.br  -  16/04/24  -  07:48
Atualizado em 17/04/24 - 18:35
Bebê está internada em UPA de Itanhaém, Litoral de São Paulo
Bebê está internada em UPA de Itanhaém, Litoral de São Paulo   Foto: Arquivo pessoal

A mãe de uma bebê de 2 meses que está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém, Litoral de São Paulo, desde a última sexta-feira (12), está em busca de uma vaga para tratar a saúde da filha em um hospital da região. Nesta segunda-feira (15), a mãe da menina, Juliana Prisco, 24 anos, relatou as dificuldades que tem enfrentado para A Tribuna.


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Segundo a mulher, a filha Bárbara Prisco, nasceu com falta de oxigenação devido a uma demora no parto. Por isso, ficou alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Após receber alta, a menina começou a apresentar outros sintomas, como vômito e a mãe sempre a levava para consultas.


Há pouco mais de duas semanas, Bárbara começou a vomitar e apresentar sintomas de piora na saúde. “Eu vim correndo com ela (para o médico), e eu fiquei durante uma semana correndo com ela e ninguém estava nem aí”, lembra.


A menina foi diagnosticada com bronquiolite e Juliana conta que começou a fazer o tratamento em casa. Apesar disso, Bárbara não apresentava melhora e, na última sexta-feira (12), foi internada na UPA, onde, desde então, a família aguarda resposta médica. “Os médicos dizem que a minha filha não tem nada”, conta Juliana.


Bárbara ainda teria tomado medicação na veia e ficado em observação. “Fizeram exames e disseram que ela não tem nada, e deixaram ela no soro. Como ela não tem nada se a febre ainda persiste? Meu coração de mãe está angustiado, por não saber o que realmente minha filha tem”.


Juliana ainda diz que deseja que a filha seja encaminhada para um hospital da região, para que sua saúde possa ser avaliada e que a menina possa receber os cuidados necessários. A família teme que a bebê sofra desidratação ou até mesmo venha a óbito.


Outro lado

A Tribuna solicitou mais informações sobre o caso de Bárbara para a prefeitura da cidade que, em nota, respondeu:


“A Secretaria Municipal de Saúde informa que houve melhoras no estado de saúde da criança, que permanece sob observação. Ela continua internada, recebendo cuidados médicos, e passará por uma nova avaliação do quadro ainda hoje, segunda-feira, dia 15”.


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