Válter Suman é o segundo prefeito da Baixada Santista preso pela PF durante mandato

O primeiro foi Artur Parada Prócida (ex-PSDB), de Mongaguá, em maio de 2018

Por: Sandro Thadeu e Rafael Motta  -  16/09/21  -  06:54
Atualizado em 16/09/21 - 09:28
 Prefeito foi levado a depor e posteriormente preso pela Polícia Federal
Prefeito foi levado a depor e posteriormente preso pela Polícia Federal   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O prefeito de Guarujá, Válter Suman, não é o primeiro a ser preso pela Polícia Federal na baixada Santista em seu mandato. No dia 9 de maio de 2018, a PF deflagrou a Operação Prato Feito, que investigava desvios de verbas destinadas à compra de merenda e uniformes escolares, onde foi preso o prefeito de Mongaguá, rtur Parada Prócida (ex-PSDB).


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Em ação de busca e apreensão na casa de Prócida, os policiais encontraram R$ 5,391 milhões (incluindo US$ 217 mil) em um guarda-roupa. Ele foi preso em flagrante por lavagem de dinheiro, solto quatro meses depois e absolvido sumariamente pela Justiça Federal, em setembro de 2019.


 Capa de 9 de maio de 2018
Capa de 9 de maio de 2018   Foto: Reprodução/ATribuna

O clima político na Cidade ficou ainda mais instável, porque o vice-prefeito Márcio Melo Gomes, o Márcio Cabeça (Republicanos), foi afastado do cargo por uma decisão da Justiça relacionada à Prato Feito.


O então presidente da Câmara, Rodrigo Cardoso Biagioni, o Rodrigo Casa Branca (PSDB), assumiu o comando do Executivo. Cabeça e Prócida tiveram os mandatos cassados pela Casa.


No entanto, Cabeça reverteu a situação no Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2018, e assumiu de vez a Prefeitura. Em 2020, foi reeleito com 45,49% dos votos válidos (14.046 sufrágios).


 Ruy Gonzalez, Farid Madi e Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira
Ruy Gonzalez, Farid Madi e Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira   Foto: Rogério soares e Divulgação

Memória


Assalto a banco
No dia 14 de agosto de 2001, o ex-prefeito de Guarujá, ex-vereador e ex-deputado estadual Ruy Gonzalez foi preso, após ser acusado de coautoria nos crimes de roubo, sequestro, cárcere privado e formação de quadrilha, devido a uma tentativa de assalto a uma agência bancária do extinto Banespa.


Em 2002, ele foi condenado a 57 anos de prisão. Em 24 de outubro de 2013, aos 59 anos, o ex-chefe do Executivo morreu, após passar mal na Penitenciária de Tremembé, onde estava preso.


Prisão no aeroporto
Na noite de 27 de junho de 2009, a Polícia Federal prendeu, em flagrante, sete parentes do ex-prefeito de Guarujá Farid Madi que tentavam embarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos,rumo a Dubai(Emirados Árabes Unidos).


Eles portavam US$ 123mil em espécie (em torno de R$ 337mil na cotação da época). O ex-chefe do Executivo era investigado pelo Ministério Público de São Paulo pelas supostas práticas de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.


Assassinato
Em 8 de março de 2012, à noite, o ex-secretário de Governo de Guarujá Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira foi assassinado durante uma reunião da comissão provisória do PPL (partido que se fundiu ao PCdoB, em 2019), no Jardim Conceiçãozinha. Na ocasião, ele foi surpreendido por dois homens,e um deles o baleou três vezes com uma pistola calibre 45.


O ex-secretário era considerado um dos homens fortes da gestão da então prefeita Maria Antonieta de Brito (MDB).


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