A Prefeitura de Guarujá já demoliu 264 moradias localizadas nas áreas atingidas por deslizamentos, em decorrência das fortes chuvas que ocorreram em março. Segundo a Defesa Civil do município, na última sexta-feira (8), outras 240 casas estavam interditadas.
As construções ficam localizadas em locais como o Morro da Bela Vista (Macaco Molhado), na Vila Edna, onde 141 moradias foram demolidas e 29 interditadas; já na Barreira do João Guarda, na Enseada, são 62 casas demolidas e 56 interditadas. Outras sete áreas também seguem com vistorias diárias. Em março, 34 pessoas morreram na cidade por causa das fortes chuvas.
De acordo com a administração municipal, as interdições seguem critérios técnicos para determinar se as casas possuem condições de serem habitadas ou interditadas. Essas medidas levam em conta a instabilidade do terreno, trincas e rachaduras, distância entre a moradia e a encosta, escorregamentos antigos e dano estrutural. Caso haja danos estruturais, como trincas em colunas e vigas, por exemplo, a interdição pode ser permanente ou até mesmo a casa pode ser demolida.
Desinterdições
Após avaliação dos técnicos da Defesa Civil, outras 297 moradias, nas áreas atingidas, foram desinterditadas e os moradores puderam retornar para a residência. As famílias são orientadas a seguir os parâmetros do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC). O plano tem por objetivo principal evitar a ocorrência de mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias.