Polícia Civil na Baixada Santista e Vale reclama de dificuldades
SSP diz que investe na valorização e ampliação do efetivo policial e que estão em andamento concursos
Baixos salários, falta de efetivo e dificuldades com materiais básicos de trabalho. Essa realidade da Polícia Civil da região foi novamente discutida em reunião feita pela presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Kobashi Gallinati, com delegados da Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Raquel prometeu continuar pressionando o Governo do Estado por melhorias. “O deficit da Polícia Civil supera 14 mil policiais e o delegado que investiga crimes no maior estado da Federação é o que menos recebe”.
Ela lembra que, ao longo de 20 anos, só se mascarou os problemas do Palácio da Polícia. “A reforma não é uma escolha política, é uma obrigação. Existe uma necessidade urgente”.
O deputado estadual Kenny Mendes (Prog) também participou do encontro. “Temos cobrado bastante o Governo do Estado, foi uma promessa de campanha [melhorar a Polícia Civil]. Estamos para votar o orçamento e os deputados não vão aceitar valor abaixo de 20% [de aumento salarial]”.
SSP
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que investe na valorização e ampliação do efetivo policial e que estão em andamento concursos para a contratação de mais de 2.750 policiais civis.
“A reforma do Palácio da Polícia tem projeto básico concluído e está em estudo o que será feito no imóvel. A Polícia Civil iniciou um programa para reformas e modernização das delegacias paulistas. As reformas atenderão 120 delegacias. Todas foram selecionadas com base em critérios técnicos e operacionais”.
Os investimentos em armamentos e viaturas ocorrem, diz a nota. Na Baixada Santista, foram adquiridas 174 viaturas, no valor de R$ 11,6 milhões, desde 2011.
