Cidades restringem vacina da gripe a grupos na Baixada Santista

Santos será a única cidade a disponibilizar vacina para toda a população

Por: Da Redação  -  17/05/19  -  14:28
Pessoas ainda não vacinadas precisam comparecer aos postos até 31 de maio
Pessoas ainda não vacinadas precisam comparecer aos postos até 31 de maio   Foto: Vanessa Rodrigues/ AT

Nenhuma cidade da Baixada Santista seguirá Santos: todas manterão a campanha de vacinação contra a gripe restrita aos grupos prioritários. O objetivo é intensificar o trabalho, pois o índice de imunização está em 58%. 


Segundo dados de oito prefeituras, à exceção da de Santos, o público-alvo é composto por 388 mil pessoas. Até ontem, 228 mil haviam se protegido contra os vírus Influenza A H1N1, A H3N2 e B. 


Em Santos, a meta inicial era imunizar 131 mil moradores, mas a prefeitura passou a oferecer as doses a quaisquer interessados e ampliou a população esperada em 224 mil pessoas. Até agora, 110 mil foram às policlínicas (49,1%). A campanha vai até dia 31.


As demais prefeituras das informaram que manterão a campanha para os grupos estipulados pelo Ministério da Saúde: idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos 45 dias anteriores, indígenas, pessoas com deficiência, doentes crônicos, professores e profissionais de saúde, segurança e salvamento.


“É muito importante que os grupos prioritários se previnam. A vacinação é segura e não causa gripe. Os vírus são inativados, ou seja, mortos e não provocam a doença”, diz a enfermeira Elenice Souza, da Diretoria de Vigilância em Saúde de São Vicente. 


Enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Guarujá, Ana Teresinha Lopes Plaça, destaca que a vacina é a melhor maneira de evitar a gripe e suas possíveis complicações. 



A doença


 A gripe é uma infecção do sistema respiratório, causada por vírus, com grande potencial de transmissão e pode evoluir para quadros graves. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunodeficiência são mais vulneráveis, de acordo com o Ministério da Saúde.


 Outros cuidados


O infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica que só há contraindicação à vacina para crianças menores de 6 meses e quem teve reações alérgicas graves em doses anteriores. 


Quem não pode tomar a dose ou não está no público-alvo pode recorrer a clínicas particulares ou, de acordo com o médico, “higienizar as mãos, lavando ou usando álcool gel 70%, evitar contato com pessoa doente, utilizar lenços descartáveis, deixar os ambientes sempre ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar aglomerações”.


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