Baixada Santista passará a contar com três deputados federais a partir desta semana

Marcelo Squassoni, que foi vereador em Guarujá, voltará ao Congresso Nacional após três anos

Por: Júnior Batista  -  14/12/21  -  08:44
Em Brasília, ele substituirá a parlamentar Maria Rosas (Republicanos-SP)
Em Brasília, ele substituirá a parlamentar Maria Rosas (Republicanos-SP)   Foto: Câmara dos Deputados

A Baixada Santista passará a contar com três deputados federais a partir desta semana. O advogado Marcelo Squassoni (Republicanos), que foi vereador em Guarujá por três mandatos e esteve na Câmara Federal entre 2015 e 2018, voltará ao Congresso Nacional.


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Em Brasília, ele substituirá a parlamentar Maria Rosas (Republicanos-SP), que vai deixar o cargo para se dedicar às eleições do ano que vem, num acordo alinhavado no próprio partido. Segundo Squassoni, sua nomeação como deputado ocorrerá entre hoje e amanhã.


“É um acordo realizado pelo partido para este último ano de mandato. Espero ser mais uma voz da região na Câmara”, diz ele, que fará companhia a outros dois deputados federais da região: Júnior Bozzella (PSL) e Rosana Valle (PSB).


De acordo com o advogado, a mudança de cadeiras vem sendo tratada há meses no Republicanos e aconteceu naturalmente. Questionado se pretende se candidatar a algum cargo em 2022, disse ainda não saber.


“Estou focado nesse ano de mandato que terei. Sigo à disposição do partido, não sou apegado à Casa, estou tranquilo, cuidado dos meus negócios e continuarei fazendo isso”.


Ele quer aproveitar os próximos meses de trabalho para “multiplicar o curto espaço de tempo para beneficiar a região”.


Processo
Em 2019, Squassoni chegou a ser preso preventivamente na Operação Círculo Vicioso, braço da 2ª fase da Operação Tritão, que apurava fraudes em contratos e licitações da Autoridade Portuária (antiga Codesp). Segundo a Polícia Federal, o ex-deputado é investigado por liderar um esquema de fraudes e corrupção na estatal que administra o Porto de Santos.


As irregularidades envolveriam a indicação, por parte do ex-parlamentar, de membros da antiga diretoria do Porto de Santos, que facilitariam licitações em troca de propina. Entre empréstimos e bens, o ex-deputado teria recebido R$ 1,6 milhão.


À época, Squassoni negou qualquer envolvimento em irregularidades. Ontem, ele não se manifestou sobre o assunto à Reportagem. A Tribuna também entrou em contato com a Justiça Federal sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.


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