Anticiclone traz onda de calor para o Litoral de SP; termômetros podem atingir 36ºC
As temperaturas começam a subir no sábado (27)
Atualizado em 30/04/24 - 19:03
Um anticiclone que está se formando na fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai causará uma nova onda de calor na Baixada Santista. Para fechar o mês de abril, as temperaturas irão começar a subir ainda nesta semana e o pico de calor está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (1º), antecedendo uma mudança de tempo.
De acordo com o Instituto Climatempo, esta será a quarta onda de calor desde o início de 2024 e esse sistema favorece a manutenção do ar seco e quente, que provoca altas temperaturas. A meteorologista da Ampere Consultoria, Heloísa Pereira, explica que o anticiclone é uma alta pressão atmosférica que inibe a passagem de frentes frias e chuvas.
Segundo a especialista, a onda de calor já está em vigência desde terça-feira (23), principalmente no interior do País, porém o efeito ainda não é sentido na Baixada Santista pela interferência de uma massa de ar frio que estava passando pela costa paulista.
No entanto, a partir de sábado (27), as temperaturas começarão a subir na região, podendo atingir os 28ºC. O domingo será ainda mais quente, com previsão de 32ºC. O pico será na próxima quarta-feira (1º), quando está previsto um calor de 36ºC.
A onda de calor deve acabar na quinta-feira (2). Nessa data, de acordo com Heloísa, uma frente fria chegará e derrubará drasticamente a temperatura, com máximas de 24ºC e mínimas de 22ºC, representando uma queda de até 14ºC de um dia para o outro. Também há previsão de chuvas fortes nessa virada de tempo.
Sobre a passagem do anticiclone, Heloísa diz que ele é bastante comum nessa época do ano. “Ele (o fenômeno) vai estar mais reforçado do que o normal. O que deve segurar o anticiclone em cima de nós por um tempo é um bloqueio que está configurado lá no Oceano Pacífico Sul”.
Além disso, a meteorologista garante que o outono será uma estação com grande alternância de temperaturas. “Ainda há margem para novos episódios de temperaturas acima da média, mas cada vez mais o risco de calor extremo será reduzido”.
