Estado lança programa por segurança nas escolas

A princípio, 216 colégios receberão ações como ter a presença da PM na unidade

Por: Da Redação  -  06/07/19  -  23:36
Ao todo, 2,7 mil vagas são disponibilizadas para homens e mulheres
Ao todo, 2,7 mil vagas são disponibilizadas para homens e mulheres   Foto: Imagem ilustrativa/Estadão Conteúdo

O governo estadual lançou um programa para aproximar polícia e escolas, progressivamente. O Escola Mais Segura inicialmente abrangerá 216 colégios estaduais da Capital e das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas considerados mais vulneráveis. Depois, os 645 municípios paulistas serão incluídos.


A previsão de investimento é de R$ 59,6 milhões ao ano. A ideia foi apresentada nesta sexta-feira (5) pelo governador João Doria (PSDB) e secretários da Educação Rossieli Soares, e da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos. Na explicação, citaram o massacre na escola estadual de Suzano e o vandalismo de alunos em uma escola de Carapicuíba.


Entre as ações é previsto que até 622 profissionais da Polícia Militar (PM) atuem dentro e no entorno das unidades escolares. 


Na rua, por meio da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem). Fora, até 432 devem ser contratados com investimento de R$ 18 milhões, para atuar em duplas e se responsabilizar por até três unidades. As duas ações devem iniciar até setembro.


Também no programa estão previstos R$ 25 milhões para a compra de 500 viaturas de ronda escolar, com entrega em janeiro.


Tempo real
Há quatro meses também já foram instituídos grupos, ligando em tempo real as 28 diretorias de ensino do Estado com as unidades da Central de Operações Policias Militares (Copom) mais próximas – o que deve continuar. 


Para as diretorias de ensino serão contratados 56 psicólogos e 28 assistentes sociais, com investimento anual de R$ 8,3 milhões.


O novo programa também quer integrar os sistemas de monitoramento das cerca de 5 mil escolas estaduais com o Centro de Operações Integradas (COI) da PM. 


Das cerca de 42 mil câmeras existentes, só cerca de 5 mil estão integradas. As próximas serão as das 1.587 unidades de ensino da capital e Grande São Paulo, cujo monitoramento fica no prédio da Secretaria da Educação. 


Outra medida será o envio de um Projeto de Lei, em 60 dias, à Assembleia Legislativa, prevendo responsabilizar famílias por depredação e violência ocorrida nas escolas. 


Logo A Tribuna
Newsletter