Cuidado ao contratar um prestador de serviço durante a pandemia
Faça um planejamento para atender o profissional que irá a sua residência; abra as janelas e deixe tudo bem arejado antes de ele chegar
Precisar de um prestador de serviço para realização de trabalhos domésticos pode causar sobressaltos em tempos de pandemia do novo coronavírus. Afinal, mesmo durante a quarentena, ninguém está livre de ter um chuveiro queimado ou um problema no encanamento. A dica, nesse caso, é adotar uma série de cuidados ao receber o profissional em casa, alertam os especialistas.
“Inicialmente, tem que se partir da premissa de que qualquer pessoa estranha deve ser considerada como um potencial infectado pela Covid-19 e que pode levar o vírus para dentro da casa dela”, diz o médico infectologista e membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia, Evaldo Stanislau.
Então, faça um planejamento para atender o profissional que irá a sua residência. Abra as janelas e deixe tudo bem arejado antes de ele chegar.
"Quem for recebê-lo na porta, deve ficar a uma distância de mais de dois metros e perguntar sobre a saúde dele. Se a pessoa responder que está com algum sintoma, peça para remarcar”, acrescenta o infectologista.
O profissional deve estar de máscara ao entrar na residência, assim como todos na casa. Pode-se oferecer álcool em gel para ele higienizar as mãos. Estar protegido traz mais segurança para o consumidor.
Foi o que aconteceu com a empresária Veronica Frenkiel, 28 anos, moradora do Marapé, em Santos. Ela precisou instalar uma rede de proteção em seu apartamento, depois de ganhar uma cachorrinha.
“Se não fosse urgente, deixaria para pós-quarentena. Mas tinha medo dela cair. O instalador usou máscara, luvas e proteção nos pés. Fiquei mais tranquila”.
Distância
De preferência, uma única pessoa deve acompanhar o serviço, se for necessário ela deve manter uma distância mínima de dois metros. E, ao assinar o recibo, use caneta própria.
“Quando ele for embora, faça a higiene do ambiente no qual esteve com álcool em gel ou líquido 70%”, aconselha o professor de Infectologia do curso de Medicina da Unimes, Roberto Focaccia.
