Filhas acusadas de maus-tratos contra a mãe em Cubatão explicam que ela tem transtorno bipolar

As mulheres se pronunciaram dizendo que ocorrido foi um mal-entendido e apresentaram laudo que confirma a doença da empresária de 55 anos

Por: Por ATribuna.com.br  -  25/03/21  -  17:18
Família apresentou laudo que confirma a doença da empresária
Família apresentou laudo que confirma a doença da empresária   Foto: Arquivo Pessoal

Após denúncias relatadas por uma empresária de 55 anos sobre suposto maus-tratos por parte das próprias filhas, em Cubatão, as mulheres acusadas se pronunciaram sobre o ocorrido. Segundo elas, tudo não passou de um mal-entendido, pois a mãe sofre de transtorno bipolar, que pode ocasionar episódios delirantes.


Em um vídeo divulgado nas redes sociais da empresa da família, as mulheres apresentaram um laudo de um psiquiatra sobre a doença da mãe e explicaram que as situações vêm ocorrendo desde janeiro, isso porque a empresária não estava tomando os medicamentos de forma disciplinada.


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"O doutor da família trata minha mãe há três anos em relação a doença transtorno bipolar, uma doença que tem tratamento, mas não tem cura”, explica uma das filhas. Durante o vídeo, a mulher leu o laudo que dizia que os sintomas evoluíram em janeiro de 2021: “Evoluiu os sintomas da doença como irritabilidade, períodos de humor eufórico, comportamentos inadequados, além de ideias delirantes, principalmente de conteúdo persuasivo e ausência de críticas sobre a doença”.


As filhas agradeceram o apoio dos clientes e amigos e relataram que a mãe está hospedada em uma pousada em Guarujá. “Tudo isso não passa de um mal-entendido”, conclui.


Polícia


ATribuna.com.br entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para apurar o caso e a autoridade confirmou o boletim de ocorrência registrado pela mãe.


De acordo com a nota, a empresária compareceu na delegacia relatando que recebeu mensagens ameaçadoras das filhas e disse que as mulheres já a internaram em um sanatório por seis meses em outra ocasião, sem necessidade, e que já foi mantida presa em casa por duas semanas.


O caso foi registrado como ameaça e violência doméstica na Delegacia Sede do Guarujá e DDM de Cubatão. Além disso, a nota esclareceu que Polícia Civil do Guarujá aguarda representação da vítima para investigação de crime de ameaça e que os fatos sobre as internações são investigados pela DDM de Cubatão.


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