Com as aulas suspensas desde março, o Programa Cubatão Sinfonia já se prepara para o retomo gradualmente as atividades presenciais. O regresso dos 150 alunos de música e expressão corporal atendidos na iniciativa acontece a partir do próximo dia 22. Por ora, o planejamento prevê encontros intercalados entre atividades físicas e virtuais.
A novidade foi possível com a manutenção da cidade na fase amarela do Plano São Paulo, que prevê a reabertura segura dos serviços em função da pandemia do novo coronavírus.
Conforme a direção do projeto, os matriculados terão uma aula presencial e outra virtual por semana, entre teoria e prática. As atividades vão ter duração de até 50 minutos e todas as salas estão sendo reestruturadas com medidas sanitárias: espaço mínimo de 1,5 metro entre as carteiras; fitas amarelas (sinalização de solo) indicarão o posicionamento do professor no decorrer da aula, mantendo distância segura entre ele e os estudantes.
No início e fim das aulas, os alunos terão a temperatura aferida e também receberão gratuitamente máscaras de proteção personalizadas do projeto. Também haverá tapetes sanitizantes úmidos e secos na entrada da sala; as portas permanecerão abertas, assim como as janelas; e os condicionadores de ar estarão desligados.
Entre uma atividade e outra, o ambiente será totalmente higienizado, com limpeza das cadeiras, carteiras e vaporização do ambiente. Não haverá compartilhamento de instrumentos musicais e os acessórios musicais de uso comum serão totalmente desinfetados após as aulas práticas.
O coordenador geral do Cubatão Sinfonia, Leandro Sampaio, explica que nas áreas administrativa e social, os colaboradores vão manter escala de trabalho reduzida. “Os alunos serão atendidos mediante agendamento de maneira a não permitir aglomerações nas dependências”.
Ele explica que o estudante que não possui acesso à internet receberá com apostilas impressas. As atividades presenciais para alunos da Escola Parque dos Sonhos, no Bolsão Nove, continuam suspensas.
Sampaio também afirma que as aulas à distância oferecidas por pelo menos quatro meses foram a garantia da continuidade do projeto tão importante para esses estudantes que vivem em áreas de vulnerabilidade social. “Usamos a tecnologia como nossa aliada nesse período de muitos desafios. O vínculo com os estudantes permaneceu e é isso que importa”, destacou.