Compra de imóveis na Baixada Santista pode bater 2019, diz Secovi

Entidade espera leve alta sobre ano passado

Por: Júnior Batista  -  26/09/20  -  11:33
Pátio da CET de Santos terá novo horário de funcionamento
Pátio da CET de Santos terá novo horário de funcionamento   Foto: Matheus Tagé/AT

A compra e venda de imóveis na Baixada Santista deve fechar o ano na estabilidade, com leve alta sobre o ano passado, segundo espera o Sindicato da Habitação (Secovi). Antes da pandemia, a entidade, que representa as empresas de comercialização do setor imobiliário, apostava na alta entre 10% e 15%.


O terceiro trimestre, cujos dados ainda dependem dos últimos dias de setembro, deve registrar alta na compra e venda da casa própria, segundo o diretor regional do Secovi, Carlos Meschini.


O mercado imobiliário sinaliza uma reação frente ao baque da pandemia, cujo impacto foi menor do que o esperado. Porém, conforme reportagem de A Tribunado último domingo (20), a Associação das Empresas da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), ligada ao segmento de unidades novas, fala mais em “demanda reprimida” e evita citar “aquecimento”.


“A expectativa no começo do ano era de um aumento de 10% a 15% nas vendas de imóveis na região. Essa projeção não será atingida, mas o número pode ser positivo diante do estrago que era previsto para a pandemia. No segundo trimestre parou tudo, não dá nem para contar”, diz Meschini.


Ele avalia que havia boa expectativa até março, quando surgiu a pandemia e os mercados pararam. No entanto, a recuperação do setor imobiliário foi mais acentuada que outros setores, como serviços e hotéis, e a contratação de crédito da casa própria conseguiu superar igual período do ano passado.


De janeiro a março, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos dados de cartórios de registros de compra e venda de imóveis novos e usados, houve aumento de 10,51% nas negociações de compra e venda. Os dados se referem à Região Metropolitana de São Paulo e Baixada Santista e não são divulgados por cidade.


No primeiro trimestre, foram negociados 58.786 imóveis contra 53.239. Os dados do segundo e terceiro trimestre ainda não foram divulgados.


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