Baixada Santista recebe 17 respiradores para auxiliar no tratamento de pacientes com Covid-19

Anúncio foi feito pelo governo de São Paulo, nesta terça-feira

Por: Da Redação  -  03/06/20  -  00:22
Marco Vinholi apoia as ações das prefeituras assim como foi feito desde o primeiro dia de pandemia
Marco Vinholi apoia as ações das prefeituras assim como foi feito desde o primeiro dia de pandemia   Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

As regiões que se encontravam, até esta terça-feira (2), na fase vermelha do Plano São Paulo receberam 97 respiradores do Governo Estadual. Entre elas, está a Baixada Santista, que ficou com 17 aparelhos nesse pacote. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes. 


Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a capacidade hospitalar da Região Metropolitana de São Paulo e da Baixada Santista foi o que mais impactou para que elas ficassem na fase 1, a mais restritiva.


“É por isso que, hoje, o governador João Doria (PSDB) encaminha respiradores para essas regiões que estão com capacidade hospitalar estressada”. 


Ao todo, são 80 novos respiradores encaminhados para as cidades da Região Metropolitana de São Paulo e outros 17 respiradores à Baixada Santista. Com isso, será possível a abertura de 17 novos leitos de UTI no Litoral Paulista. 


“Vamos seguir avançando com a chegada de respiradores, com a construção de novos leitos e ampliando a capacidade hospitalar das regiões do Estado, sobretudo as mais impactadas pela doença”, afirmou Vinholi. 


Segundo o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, espera-se para este mês de junho um crescimento de 40% no número de leitos para pacientes com covid-19 em todo o Estado. 


Mudança de fase 


Contudo, o aumento da capacidade hospitalar não garantirá sozinho o avanço nas etapas de flexibili-zação, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen. Ela pede às cidades atenção ao isolamento social, para que a taxa de evolução da doença não cresça. 


“Não adianta colocar leitos e não controlar a epidemia. Essas regiões precisam respeitar as regras de isolamento. Podem até ir para o laranja por ocupação (de leitos), mas não irão pelo ângulo de controle da pandemia”.


Logo A Tribuna
Newsletter