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Obra bilionária

Trem ligará São Paulo à Baixada Santista, ao resto do litoral paulista e a cidades do interior do Estado; veja rotas

Projeto tem custo previsto de R$ 15 bilhões e deverá ser executado em parceria com a iniciativa privada

ATribuna.com.br

26 de março de 2025 às 07:24Modificado em 26 de março de 2025 às 07:29
A rota poderá ter uma extensão de 80 a 130 quilômetros (Divulgação / Governo do Estado de SP)

A rota poderá ter uma extensão de 80 a 130 quilômetros (Divulgação / Governo do Estado de SP)

O Trem Intercidades (TIC), que ligará São Paulo (SP) à Baixada Santista, incluirá percursos do litoral não só para a Capital como para municípios do interior do Estado. O Programa de Mobilidade Urbana visa promover integração econômica, conectividade e sustentabilidade. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI), que apresentou projetos com contratos em andamento, como o VLT em Santos e o TIC Eixo Norte (Campinas).

De acordo com a Secretaria Estadual de Parcerias e Investimentos (SPI), o projeto recebeu a aprovação da secretaria em junho de 2024, mas ainda está sujeito a várias etapas, como análise, audiência pública, criação do edital, leilão e assinatura do contrato, antes de sua efetiva implementação.

A rota poderá ter uma extensão de 80 a 130 quilômetros e um tempo estimado de 90 minutos, beneficiando nove cidades e 1,8 milhão de habitantes. Além disso, terá impacto direto no alívio do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).

TIC Eixo Sul
O primeiro trajeto utilizaria a Linha 10 – Turquesa da CPTM até Rio Grande da Serra, seguindo pela ferrovia já existente até Paranapiacaba. A descida da Serra do Mar aconteceria pelo sistema cremalheira, originalmente projetado para transporte de carga e passageiros, aproveitando a infraestrutura ferroviária existente para ligar o planalto ao litoral.

Esse trajeto segue uma rota ferroviária clássica, oferecendo um caminho já estabelecido, embora com desafios técnicos na adaptação para novos serviços.

O segundo percurso partiria da Zona Sul de São Paulo, com duas opções iniciais: seguir pela Rodovia dos Imigrantes ou utilizar a Linha 9 - Esmeralda, ligando-se a uma ferrovia antiga até Parelheiros. A descida da serra seria feita por uma área planejada para a construção de uma rodovia, cruzando os vales dos rios Capivari, Branquinho, Aguapeú e Branco, até se conectar com a ferrovia Santos-Cajati.

O trajeto demandaria obras de infraestrutura, como túneis ou escavações na montanha, mas poderia proporcionar uma conexão direta entre a capital e o litoral.

TIC Eixo Leste
A conexão entre a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e o Vale do Paraíba conta com estudos de traçado para média velocidade, com um tempo de viagem estimado em 1 hora e 15 minutos.

Linha 11 CPTM: Após Mogi das Cruzes, malha sob concessão da MRS (interface com operação é desafio)

Linha 12 CPTM: Menor distância, mas necessita de intervenções e melhorias na faixa existente

Linha 13 CPTM: Conexão com GRU e interface com operação da L13

VLT Campinas
De acordo com informações da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI), está sendo planejada a criação de uma nova rota de média capacidade para o transporte de passageiros entre os municípios de Sumaré, Hortolândia e Campinas, com um ramal até o Aeroporto de Viracopos.

O projeto inclui estudos para definir o traçado com melhor desempenho econômico, visando melhorar a capacidade do transporte público e oferecer uma alternativa ao uso do automóvel, reduzindo emissões e congestionamentos.

Além disso, será implementado um sistema complementar de novos eixos de transporte e a revitalização de áreas urbanas, o que também contribuirá para a melhoria da conectividade entre a malha existente de transporte público, como ônibus e BRT. A nova ligação facilitará o acesso ao Aeroporto de Viracopos e fortalecerá a integração com a Região Metropolitana de São Paulo, por meio da TIC Campinas.

VLT Sorocaba
Conforme a SPI, serão realizados estudos de traçado visando o melhor benefício econômico para o projeto, que podem impactar a melhoria da capacidade do transporte público, o melhor aproveitamento do eixo ferroviário existente e a melhoria da acessibilidade a São Paulo via TIC Sorocaba.

Além disso, o projeto oferece uma alternativa ao automóvel, contribuindo para a redução das emissões e congestionamentos.

Entre as oportunidades, destacam-se a utilização da faixa existente no sentido Leste-Oeste e a conexão com o futuro TIC Eixo Oeste. Contudo, é necessário atenção especial para a avaliação da demanda, o que inclui a análise de traçados alternativos.

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