Plutão Já Foi Planeta traz rock pop ao Sesc Santos

Apresentação acontece na quinta-feira (13), a partir das 21 horas

Por: Vinicius Holanda  -  12/12/18  -  12:05
  Foto: Divulgação

O refrão de Quem sou?, música do Plutão Já Foi Planeta, diz: Sou eu quem sou quem eu quiser. Vocalista e guitarrista, Gustavo Arruda afirma que o verso autoafirmativo não é gratuito. “Vivemos um momento conturbado no País, onde a intolerância está por todos os cantos”, afirma. “Encaramos essa postura, enquanto pessoas e banda, como algo essencial”.


A apresentação dos potiguares, na quinta-feira (13), às 21 horas, na Comedoria do Sesc Santos, marca o fim da temporada 2018 de shows de rock no espaço. “É um local que a gente há muito tempo está a fim de conhecer. Estamos na expectativa de reencontrar o público”, comenta o fundador do grupo.


A banda encerra o ano com sentimento de dever cumprido. Além de realizar o sonho de tocar no Lollapalooza Brasil 2018 – entre outros festivais –, o grupo consolidou o nome na cena indie nacional. “Foi um ano nota 9. Deixa o 10 para 2019”, brinca o músico.


O guitarrista, que integrava a Beto Rockfeller, embrião da Plutão, diz que quando a banda decidiu elaborar um repertório autoral, em 2013, colocou a alma no projeto. “As pessoas podem pensar que tudo é por acaso, mas houve muito planejamento. Estamos felizes, mas ainda tem muito chão pela frente”.


Para o show desta quinta-feira, os fãs da região podem esperar por todos os hits dos dois álbuns dos meninos de Natal, hoje radicados em São Paulo – Daqui Pra Lá (2014) e A Última Palavra Feche a Porta (2017). “Fazemos um mix dos dois. Quem conhece a banda não vai se decepcionar”.



Visibilidade


A trajetória do quinteto – formado por Gustavo, Natália Noronha (voz, violão e teclado), Sapulha Campos (voz, guitarra ukulele), Renato Lelis (bateria) e Vitória De Santi ( baixo) – tem um divisor de águas: a participação no reality show musical SuperStar, da Rede Globo, em 2016.


“Foi incrível. Trocamos experiência com pessoas que estão na música há mais de 40 anos. Não tem como não amadurecer seu som”, diz Gustavo. Foi a partir dali que eles acabaram contratados pela Flap, braço da gravadora Som Livre.


O disco A Última Palavra – lançado pelo selo – conta com a participação de Maria Gadú e Liniker. As colaborações entre artistas, afirma o guitarrista, devem continuar.


“É bacana ver músicos com mais tempo de estrada se reunindo com os mais novos. Só faz bem para a música brasileira”, diz. “Admiramos a duas. Foi uma honra tê-las conosco”.


A banda, aliás, pretende lançar o terceiro álbum já no primeiro semestre de 2019. “Estamos compondo. Uma das canções sai em single em breve”.


Após uma trajetória de seis anos, o Plutão Já Foi Planeta continua difícil de rotular na opinião de seu mentor. “Quando a gente vai para o estúdio, cada um dá um pitaco”, revela. “Costumo dizer que não fazemos pop rock: somos um rock pop”.


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