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Filme retrata a luta indígena pela terra

Índio não É Fantasia, de Dino Menezes, será exibido neste domingo, com o depoimento de lideranças indígenas

ATribuna.com.br

1 de dezembro de 2023 às 09:27
Filme é o segundo do diretor realizado entre os indígenas da aldeia Tekoá Paranapuã, em São Vicente

Filme é o segundo do diretor realizado entre os indígenas da aldeia Tekoá Paranapuã, em São Vicente ( Foto: Kelly Jandaia/Divulgação )

Índio não é fantasia. A afirmação é nome de filme, que será lançado neste domingo (3), no Espaço Multicultural 22 de Janeiro (antigo Cine 3D), na Praça 22 de Janeiro, na Biquinha, em São Vicente, às 17 horas.

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Com produção e direção de Dino Menezes, o documentário Índio não É Fantasia retrata a luta indígena e os enfrentamentos a favor de uma decisão legal que fosse capaz de assegurar o direito dos povos originários em relação ao marco temporal – comunicades indígenas brasileiras correm o risco de perder terras adquiridas antes da Constituição Federal. “O documentário retrata a luta indígena e o marco temporal, com o depoimento das principais lideranças indígenas do Brasil a partir da história da Aldeia Tekoá Paranapuã, que é localizada na reserva ambiental estadual de São Vicente”, explica o cineasta.

Durante a pré-estreia de neste sábado (2), acontecerá também a apresentação do Coral Guarani, a exposição e a venda de artesanato Guarani M’bya. Após a sessão, será realizado um debate com Dino Menezes, a equipe do filme e o cacique Ronildo Amandios.

Aldeia

Esta não é a primeira vez que Dino se debruça sobre a aldeia vicentina. Seu primeiro filme sobre o tema, Nhãndê Kuery Mã Hi’ãn Rivê Hê’yn (Não Somos Apenas Sombras), inclusive, lançado em março, todo narrado em guarani na voz do cacique Werá Mirim (Ronildo Amandios), participou de 30 festivais no Brasil e no exterior.

“Conquistamos, até o momento, três prêmios: o Prêmio Seleção, no 1º Festival de Cinema de Mogi Guaçu (SP), o de Melhor Documentário, no IV Festival Internacional de Cortometrajes Cine Mundo, en General Fernández Oro, na Argentina, e o Prêmio Indígena Yanomami, no 2º Ficaeco”, festeja o cineasta.

Um desses prêmios, o troféu Omama, deus criador Yanomami, tem um caráter especial. Foi conquistado no Rio de Janeiro, após exibição no tradicional Cinema Odeon, durante o 2o Festival Internacional de Cinema Agroecológico (Ficaeco), dentro da programação do Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), entre 21 e 23 de novembro últimos.

O troféu foi feito pelo artista plático Felipe Corcione e também foi enviado, no início do ano, aos indicados ao Oscar.

Quem é

Produtor audiovisual e diretor, Dino Menezes trabalha com cinema e teatro, montando e registrando peças teatrais, curtas-metragens, documentários e performances. Produz a Mostra Cine Debate e a Mostra Marginal de Cinema Santista. Também atuou como professor de cinema no Centro Europeu em Santos, em 2014, e realizou oficinas de Cinema pela Oficina Cultural Pagu dentro do circuito de Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.

Além disso, ele mantém a Dino Filmes, produtora de vídeo independente, que usa o audiovisual como forma de expressão de arte e cultura.

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