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Exibição Gratuita do Curta sobre Alzira Rufino acontece em Santos

Ativista afro-brasileira é retratada em curta-metragem, com exibições no Museu da Imagem e do Som e na Casa das Culturas

ATribuna.com.br

8 de maio de 2025 às 17:38Modificado em 8 de maio de 2025 às 17:40
Filme se apoia em arquivos, documentos e depoimentos sobre Alzira (Divulgação)

Filme se apoia em arquivos, documentos e depoimentos sobre Alzira (Divulgação)

A trajetória marcante da ativista Alzira Rufino ganha destaque em Santos com a exibição gratuita do curta-metragem Alzira Rufino – Eu Mulher Negra Resisto, uma produção do Teatro Experimental de Pesquisas (TEP), da Unisanta. As exibições ocorrem em dois espaços culturais: no Museu da Imagem e do Som de Santos (Av. Pinheiro Machado, 48), nesta sexta-feira (9), às 19h, e na Casa das Culturas de Santos (Rua Sete de Setembro, 49), no sábado (10), às 16h30.

Dirigido por Gilson de Melo Barros, com edição e finalização de Tales Ordakji, o curta é uma homenagem à vida e à luta de Alzira Rufino — criadora da Casa de Cultura da Mulher Negra, referência nacional e internacional na promoção dos direitos das mulheres negras.

O filme se apoia em arquivos, documentos e depoimentos de pessoas próximas à militância de Alzira, como a pesquisadora Urivani de Carvalho, a jornalista Maria Alice Peres, a militante Cibele Lacerda e os artistas Miriam Vieira, Thayany Muniz e Jair Moreira.

Alzira foi uma figura fundamental para o fortalecimento da cultura afro-brasileira na Baixada Santista desde os anos 1980. Sua atuação articulou ações de assistência, cultura e formação profissional voltadas às mulheres negras, culminando em projetos como o coral Omó Oyá, o Grupo de Dança Afro Ajaína e a revista Eparrei. Sua produção literária dialoga com a chamada Geração Quilombhoje, com forte empenho na valorização da autoestima e identidade afrodescendente. A trilha sonora do curta conta com as vozes das cantoras Jaqee Fernandes e Mayarah Magalhães, além da ambientação sonora de Jota Amaral.

Como atração extra, a sessão de sábado na Casa das Culturas contará com a performance teatral O Pastor, inspirada na obra de Fernando Pessoa. A montagem é protagonizada pela atriz Mariana Gomes, com direção de Gilson de Melo Barros.

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