Trovadores Urbanos se reinventam na pandemia e comemoram 30 anos de música e paixão
Quarteto teve de se reinventar na pandemia, e faz série de lives até o fim de março, para comemorar o aniversário
O que começou como uma ideia criativa após uma desilusão profissional, se transformou em mais de 100 mil serenatas que encantaram o Brasil e o mundo. Este é o resumo da história do grupo paulistano Trovadores Urbanos, que completa 30 anos de música e muita paixão. Para comemorar a data ao estilo dos seresteiros, eles estão realizando uma série de lives gratuitas, que seguem até o fim de março.
As apresentações on-line acontecem às segundas-feiras, sempre às 20 horas. As transmissões são pelo Facebook e pelo Youtube. Durante as semanas, em meio às serenatas ao vivo, os Trovadores Urbanos contarão sua trajetória com vídeos e fotos de momentos marcantes. Convidados especiais também se juntarão à celebração, de forma virtual.
“As lembranças que as pessoas têm de nós são sempre relacionadas a momentos muito especiais em suas vidas. Sei que contamos uma história bonita para o mundo. Então tudo que for de mais lindo que possa ser imaginado, é o que tenho no meu coração. Especialmente gratidão”, ressalta Maída Novaes, de 58 anos, que idealizou o projeto após se desiludir com sua antiga profissão.
Os Trovadores
Há 30 anos, o quarteto que deu voz aos Trovadores Urbanos, junto a Maída, foi composto por Juca Novaes, seu irmão, Eduardo Santhana, um músico amigo e Valéria Caram, sua amiga de infância. “Quando eu era menina, a gente fazia serenata em Avaré, no Interior, onde morava. Então tive essa santa ideia de trazer isso para São Paulo”, explica Maída.
Após as primeiras apresentações, ela conta que a ideia se multiplicou e o grupo foi crescendo cada vez mais. Então, outros músicos foram agregando o projeto e levando a mensagem dos Trovadores Urbanos. Segundo ela, já foram realizadas cerca de 500 serenatas por mês. “Foram 30 anos tão loucos, que parece que eu viveria mais 30 assim”, brinca.
Serenata de janela
Por conta da pandemia, os Trovadores tiveram que se reinventar. As serenatas passaram a ser feitas apenas em frente às janelas, seguindo os protocolos de segurança, e no ambiente virtual, que se tornou o palco principal do grupo. Em meio a este período de distanciamento social, Maída observa que “as pessoas continuam se casando, se apaixonando, celebrando momentos importantes e tendo que pedir desculpas”. O que explica a procura pelos seresteiros também por meio de lives e videoconferências.
