Tarcísio Padilha, ex-presidente da ABL, morre vítima da covid aos 93 anos

Tarcísio presidiu a Academia Brasileira de Letras em 2000 e 2001

Por: ATribuna.com.br e Estadão Conteúdo  -  09/09/21  -  15:37
 Tarcísio Padilha foi presidente da Academia Brasileira de Letras
Tarcísio Padilha foi presidente da Academia Brasileira de Letras   Foto: Divulgação/ABL

O acadêmico e professor Tarcísio Padilha morreu na manhã desta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, vítima de covid-19. Ele tinha 93 anos e ocupava a cadeira número 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1997.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Devido à pandemia e à recomendação de se evitar reuniões e aglomerações, a ABL informou que não haverá velório em homenagem a Padilha.


Em nota, o presidente da academia, Marco Lucchesi, lamentou a morte de Tarcísio Padilha, que ocupou a presidência da casa nos anos 2000 e 2001. "Tarcísio encarnou a filosofia da hospitalidade e da acolhida, pondo em prática o ideal de Panikkar: o 'diálogo dialogante'. Absoluta liberdade, sem precondições, sem espaço para a colonização do Outro. Tarcísio defendeu a dupla cidadania agostiniana. Hoje habita o ponto ômega. Fonte de luz e de esperança", escreveu Lucchesi.


Formado em direito, filosofia e ciências sociais, Padilha foi professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Pontifícia Universidade Católica e da Universidade Santa Úrsula. Também era membro da Escola Superior de Guerra e ex-presidente da Sociedade Internacional de Filósofos Católicos. Além da carreira acadêmica, assina autoria de mais de 10 obras, atuou como juiz do trabalho por quase duas décadas e também ocupa o Pontifício Conselho para a Família no Vaticano. Padilha deixa seis filhos, doze netos e dois bisnetos.


Logo A Tribuna
Newsletter