Marisa Mel representa Praia Grande no 'The Voice+' e luta pelo sonho: 'Já me sinto famosa'

Cantora de 63 anos não esperava participar do reality e agora quer avançar até a final. Em conversa com ATribuna.com.br, a cantora revelou o desejo de seguir carreira solo; confira a entrevista

Por: Beatriz Viana  -  17/02/21  -  10:24
Marisa é de uma família de músicos e sempre foi apaixonada por canto. “Estou muito ansiosa”, entrega
Marisa é de uma família de músicos e sempre foi apaixonada por canto. “Estou muito ansiosa”, entrega   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Com muito amor à música e uma voz potente, Marisa Mel fez sua estreia global nesta temporada do The Voice+ e segue na trilha da fama. Residente de Praia Grande, a cantora de 63 anos alcança um novo patamar em sua carreira ao compor o elenco do reality.


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A entrada no programa, entretanto, foi uma grata surpresa. Sua filha, Andressa, foi a responsável pela inscrição. “Ela me disse um dia que tinha recebido um e-mail dizendo ‘você está no The Voice+’. Eu respondi que era impossível, pois eu não tinha me inscrito, mas ela revelou que tinha feito minha inscrição em 2018. Eu nunca tinha ido nem a um programa de calouros, mas resolvi tentar”.


As duas fazem tudo juntas e apoiam-se mutuamente. “Eu sou cabelereira, mas ajudo minha filha a vender polpas de frutas. Ela se casou, então hoje somos eu, ela, meu genro e três netos”. Por isso, mesmo quando ponderou deixar a viagem para o Rio de Janeiro pelo medo de andar de avião, ela foi incentivada pela aliada a colocar o pé na estrada e encarar o desafio. “Minha filha me motivou”, revela.


A família de Marisa tem afinidade com a música, especialmente com a cultura portuguesa. Mesmo sem descendência no país, a cantora explica que a música portuguesa sempre fez parte de sua vida. “Meu pai tocava, ele era professor de violão. Acompanhou Fafá de Belém, Amália Rodrigues, várias cantoras. Meu irmão seguiu os passos dele e hoje acompanha cantoras portuguesas, é muito procurado pois toca viola. Eu canto também, mas não quis ficar só em um lado, gosto de cantar de tudo”.


Marisa sempre foi apaixonada pelo canto, mas nunca considerou trabalhar com isso. “Sempre gostei de cantar desde pequena, mas nunca tive a consciência de que podia ser uma cantora profissional. Eu brincava de cantar, até que um belo dia um amigo meu me levou pro barzinho e chegando lá me pediu para dar uma canja. O dono da casa me contratou para cantar na casa no mesmo dia. Eu falei 'mas eu não sou cantora', e ele disse 'claro que é'”.


Desde então, sua carreira deslanchou. Ela se apresentou em diversos bares, casas noturnas, casamentos e bailes da região. Um grande parceiro da cantora, o tecladista Edson Biancardi, foi um de seus grandes incentivadores para seguir carreira na música. O artista, que integrava sua banda, faleceu vítima de covid-19.


Para manter o trabalho rendendo durante a pandemia, Marisa realiza lives todas as quintas-feiras, às 20h, pelas redes sociais. Foi a partir delas que encontrou a música que queria cantar em sua estreia no programa, Estranha Loucura, de Michael Sullivan, Miguel e Paulo Massadas.


Como parte do time Ludmilla, Marisa está empolgada com o trabalho que está por vir. “Eu escolheria a Ludmilla de qualquer maneira”. Sobre seu futuro no reality, Marisa sonha com a final. “Estou muito ansiosa! É o sonho de todos que participam, continuar até a final, lógico. Mas só de virar as cadeiras já tem sido muito bom, já me sinto famosa (risos)”, brinca.


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