Luisa Mell desabafa em denúncia ao ex-marido: 'Sofri todos os tipos de abusos em casa'

Ativista usou as redes sociais para falar sobre relacionamento abusivo e impactos da violência contra a mulher

Por: ATribuna.com.br  -  10/10/21  -  10:08
Atualizado em 10/10/21 - 10:59
 Luisa Mell faz alerta para mulheres que sofrem violência doméstica em seu Instagram
Luisa Mell faz alerta para mulheres que sofrem violência doméstica em seu Instagram   Foto: Reprodução/Instagram

A ativista Luisa Mell desabafou pelas redes sociais sobre os abusos sofridos em seu casamento. Durante as denúncias, questionou o motivo dos homens abusadores sempre serem tratados como vítimas e alertou sobre os desdobramentos da violência doméstica.


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"Sempre que lemos notícias de mulheres abusadas, imaginamos isso com as outras, nunca dentro da nossa casa. Infelizmente, violência contra a mulher é uma cultura. Coloca-se o estuprador como vítima, pois 'a mulher provocou', coloca-se o agressor como inocente, pois 'a mulher mereceu apanhar'", começou Luisa.


"Eu sou uma dessas mulheres. Muitas vezes, pensava em sair de casa, mas ia ficando. Questionava se não era eu a louca, como ele sempre afirmava quando eu tentava resistir aos abusos, se tudo aquilo realmente acontecia sem conseguir enxergar o relacionamento abusivo que sofria estando dentro dele. [...] Em nome das minhas inseguranças e por acreditar que ele me amava, segui por anos sofrendo todos os tipos de abusos psicológicos e emocionais dentro de casa", revelou Luisa Mell.


A ativista também relatou as dificuldades em se enxergar como vítima, bem como o desafio da denúncia. "Criar a coragem de sair, de denunciar, não é quase nunca o fim. Fica o medo depois da vingança, da retaliação. Ficam as ameaças! E comigo, não está sendo diferente". Luisa Mell afirmou estar sofrendo retaliações por parte do marido, por meio de notícias mentirosas e ameaças.


"Mas eu sou forte e vou lutar, mesmo não tendo todo o poder e dinheiro dele, mesmo me sentindo violentada por essas pessoas, mesmo tendo sido mutilada, desacordada e contra minha vontade. Que a minha voz ecoe e ajude outras mulheres a se levantarem, a denunciarem a violência. Não podemos estar sozinhas", enfatizou.




*Com informações da revista Fórum


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