Fernanda Gentil fala sobre a estreia do 'Se Joga' em entrevista exclusiva

Além do início da nova temporada do programa, que esteia neste sábado, a jornalista conta sobre projetos, fãs, família, esportes e pandemia

Por: Beatriz Viana  -  06/03/21  -  14:00
Fernanda apresenta o 'Se Joga', que volta totalmente repaginado
Fernanda apresenta o 'Se Joga', que volta totalmente repaginado   Foto: João Miguel Jr/Globo

Fernanda Gentil reconhece a importância de exaltar o melhor em nós durante tempos difíceis. A jornalista apresenta o Se Joga, que estreia sua nova temporada neste sábado (6), às 15h15, após a reprise de Toma Lá, Dá Cá. Às vésperas da reestreia, a apresentadora revelou detalhes sobre o novo formato do programa, as dificuldades da pandemia e a necessidade da gentileza e bom humor em doses diárias.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!
 
Quais mudanças podemos esperar para a nova temporada do Se Joga?
O programa volta totalmente repaginado. Muda não só dia e horário, mas também de duração e formato. Esse tempo em que ficamos fora do ar serviu para ajustar muita coisa. O Se Joga é multigeracional, para a família toda. Vai mostrar os bastidores da Globo, erros de gravação, spoiler de novela, brincadeiras com personagens, homenagem para artistas, conversas com o público... Queremos conversar mais com o telespectador.


Como se aproximar dos fãs durante o isolamento?
O novo estúdio tem uma linguagem mais intimista, mais próxima. Estamos trabalhando essa maneira de falar com o público, o que me agrada muito. Estou participando do processo criativo desde o início, escrevendo, sugerindo, participando das reuniões de pauta, estando com a equipe... Está bem gostoso. Estou curiosa e ansiosa para reencontrar o público.


Tem algum spoiler sobre os quadros e especiais?
Estou bem apegada a essa parte das entrevistas com o público. A gente conseguiu umas dinâmicas divertidas para falar com os famosos, entreter e se divertir. Tem quadro que mexe com a memória afetiva, quadro em que a gente conecta o fã ao ídolo, onde o próprio fã entrevista quem ele gosta...
Tem sido um exercício constante manter o otimismo, o romance e tantas coisas importantes em tempos de quarentena.


Como esse processo te afetou?
Pessoalmente falando, espero muito colocar em prática todas as reflexões que essa pandemia me causou. Sobre saudade, abraços, família, valorizar o tempo, a vida, evolução, ser humano etc. Foram muitas lições aprendidas e, felizmente, muitas delas já faziam parte do meu dia a dia. Mas espero que agora eu lembre mais ainda e com mais frequência. Profissionalmente, espero cada vez mais me envolver em projetos que toquem, ajudem e acolham as pessoas. Se sairmos da pandemia da mesma maneira que éramos quando ela começou, a gente não entendeu nada!


Entre os pontos de encontro com a família, você encontrou o universo gamer!Como foi essa descoberta?
Eu sempre joguei videogame, sozinha ou com meu irmão, e agora com as crianças e amigos deles em casa. Quando fiquei com covid, esse hobby meu passou a ser quase uma terapia. Isolada no quarto, sem poder ver ninguém, o videogame virou mais ainda meu passatempo, e meus seguidores, minha companhia. Entrei nesse mundo admirável que é o streaming. O videogame é mais um ponto de encontro entre o meu mundo e o mundo dos meninos aqui em casa, e como mãe não perco nenhuma oportunidade de ficar mais próxima deles.
 
Existe relação entre esse hobby e a saudade do tempo nos esportes?
Nada mais vai preencher o meu coração como o esporte preencheu. Aquele sempre foi o meu objetivo. Vai ficar para sempre em uma caixinha muito especial, e só dele. Tudo o que eu fiz e fizer a partir dali, vai ser ‘só’ eu me aventurando, me desafiando e mergulhando em novos desafios. Claro que com a mesma vontade de acertar e dar certo, mas sonho mesmo é só um, e graças a Deus, tá realizado.


Falando em covid, como foi essa experiência?
Perto do que a gente sabe que pode acontecer, eu não posso reclamar de nada. Fiquei em casa, tive acompanhamento médico, fui bem disciplinada com os remédios. Mas sempre é um susto. O vírus que você vê matando meia humanidade está dentro de você, não dá para saber o que vai acontecer. Acho que o meu pior sintoma foi a cabeça. A gente fica refém da ansiedade. Mas, graças a Deus, passei por isso sem grandes sustos, com privilégios, sim, e agora estou fazendo os exames de check-up para ver algum tipo de sequela e continuar cuidando da saúde.
 
Quais serão as principais mudanças no entretenimento depois que a pandemia acabar?
Não sei dizer exatamente como vai estar quando tudo acabar. Eu só espero que o entretenimento – que só pelo nome já traz com ele uma enorme e nobre função – seja cada vez mais um parceiro, um ombro amigo, uma fiel companhia para todo mundo que precisar dar uma respirada, se inspirar e distrair um pouquinho.
 
Além do Se Joga, quais são seus projetos para esse ano?
O Se Joga 2021 é, sem dúvidas, o principal dos projetos. Mas também quero investir em outros que consiga escrever, criar e participar desse processo criativo que tanto curto, em outras plataformas também, como podcast, streaming, etc. A gente teve que cancelar a turnê do Rio [DA PEÇA]Sem Cerimônia e ainda não temos previsão de volta. Mas isso só vamos decidir quando tiver vacina e todo mundo puder frequentar teatro novamente.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna
Newsletter