Credibilidade e pioneirismo marcam trajetória da Tri FM, primeira emissora ao vivo da Baixada

Chamada de Rádio Tribuna em 1981, a Tri FM fez a sua estreia nas ondas do rádio há 40 anos

Por: Egle Cisterna  -  09/05/21  -  11:35
 Os primórdios do rádio: instalações da, até então, Rádio A Tribuna, em 1968, que operava na frequência AM
Os primórdios do rádio: instalações da, até então, Rádio A Tribuna, em 1968, que operava na frequência AM   Foto: Arquivo

Foi num Dia das Mães, em 10 de maio e há 40 anos, que a Tri FM fez a sua estreia nas ondas do rádio. E no seu DNA já havia a principal característica que faz, durante quatro décadas, a emissora estar no coração dos ouvintes e se destacar na audiência: a inovação.


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Em 1981, as rádios da região reproduziam apenas conteúdos gravados, com encerramento da programação ao final do dia. A emissora do Grupo Tribuna, na época batizada de Rádio Tribuna, foi a primeira do Litoral Paulista a ter programação ao vivo durante 24 horas.


“Inauguramos a Rádio Tribuna como a primeira rádio ao vivo na Baixada, começando com a época dos DJs na rádio. Até então, era tudo gravado e nós inovamos com DJs ao vivo, como Tony Lamers, Marcelo Petito, Alfredo Junior, Clay Raia e Ricardo Bonfant. Foi um momento muito bacana que impulsionou os jovens e todos os que gostavam de escutar música”, lembrou o diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini.


“Nossa vinheta inicial era ‘TribunaFM, o som ao vivo do Litoral’. E fizemos todo o esqueleto do que seria a programação nos moldes do que tinha de mais moderno naquela época, com uma linguagem dinâmica, que segue se atualizando até hoje”, contou Raia, que fez parte da primeira equipe da rádio.


No primeiro ano, a transmissão ocorreu pela frequência de 104,1 mhz, mas passou a operar, a partir de setembro de 1982, na atual, a 105,5 mhz. A torre de transmissão, que foi instalada no alto do Monte Serrat, permitia que a programação dos estúdios alcançasse toda a Baixada Santista, Litoral Norte e uma parte do Litoral Sul.


Ao longo dos anos, os ouvintes passaram a chamar carinhosamente a emissora de Tri, nome que foi adotado a partir de 2005.


Ouvinte como foco


Inicialmente com foco no pop nacional e internacional, músicas como Lança Perfume, de Rita Lee, Clarear, do Roupa Nova, e Arthur’s Theme, Christopher Cross, agradaram muito os ouvintes, que, ao longo dos anos, passaram interagir mais com a rádio.


“Tínhamos as melhores do dia, no fim de tarde. Esse contato com o público também foi inovador e recebíamos milhares de telefonemas. Ajudamos os jovens a curtir música, inclusive a internacional, além de dar um espaço muito grande para a música nacional e para as bandas locais”, destacou Santini.


A pedagoga Amanda Fernandes Aguiar, de 40 anos, é ouvinte fiel da Tri FM há mais de 20 anos. “Carrego esse carinho e amor à Tri para a família toda. É a conversa informal, a boa música e a convivência com eles que me ajudaram muito nesta pandemia. A Tri é fundamental”, declarou ela.


Jornalismo


Outra essência da Tri FM é a integração com as demais redações do Grupo Tribuna. Em 1980, o jornalista Eron Brum teve a missão de promover um “casamento” entre o jornal e a rádio. “Conseguimos infiltrar o jornalismo nas rádios do grupo. Passamos a dar notícias curtas durante a programação, como as informações de trânsito sobre a descida da Serra. Foi uma boa repercussão. Numa época em que acontecia a explosão das FMs no País, inovamos, trazendo não apenas música, mas notícias da Baixada ao vivo”.


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