"Animais Fantásticos e Onde Habitam – Os Crimes de Grindelwald" é especial para fãs

No segundo filme da saga, o foco é no professor Dumbledore e na Magizoologia

Por: Isabel Franson - Colaboradora  -  15/11/18  -  20:55
  Foto: Divulgação

Mais uma oportunidade de mergulhar nas invenções da mente de J. K. Rowling. Esse foi o principal motivo que levou milhares de jovens brasileiros, na noite de terça-feira (14), aos cinemas nacionais habilitados a exibir a pré-estreia de Animais Fantásticos e Onde Habitam – Os Crimes de Grindelwald, dirigido por David Yates.


A quem está caindo de pára-quedas nesta aventura, explico: a trama é a segunda dessa nova saga do mesmo universo do bruxinho Harry Potter.


Apesar de se passar na década de 1920, ou seja, 70 anos antes de Potter e seus amigos Rony e Hermione, a história se conecta por meio das personagens em comum: bruxos e bruxas que Harry só ouviu falar ou já conheceu em idade avançada. Destaque, neste caso, para a dupla Alvo Dumbledore (Jude Law) e Gellert Grindelwald (Johnny Depp), dois feiticeiros com mistérios ainda maiores.


Com base nas informações da saga original de Harry Potter, os fãs já podem suspeitar que, em sua juventude, Dumbledore e Grindelwald estavam cegos pelo poder. No entanto, o primeiro optou por abrir mão da magia negra e se tornou professor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, enquanto o outro mergulhou nas trevas e acabou esquecido, até ser morto pelo vilão Lord Voldemort, décadas depois.


Em Animais Fantásticos e Onde Habitam – Os Crimes de Grindelwald, o público vai conhecer mais sobre a intimidade do professor Dumbledore, declarado pela autora J.K. Rowling como homossexual (ah! e apaixonado por Grindelwald, tá?), e sua relação de mestre com o jovem britânico Newt Scamander (Eddie Redmayne), dedicado à Magizoologia, o estudo dos animais mágicos – assunto que deu nome ao livro Animais Fantásticos e Onde Habitam e a esta saga de filmes.


Nesta continuação, também será possível observar muito mais da personagem de Johnny Depp (muito bem interpretada, diga-se) que, além de magia, também tem o incrível poder da lábia sobre os colegas bruxos, com políticas de “sangue-puro”, escravidão e extermínio dos considerados “inferiores”, que assustariam até mesmo o futuro lorde das Trevas, Lord Voldemort.


O longa, que se passa em Paris, traz também os outros personagens do filme de 2016, como as irmãs bruxas Tina (Katherine Waterston) e Queenie Goldstein (Alison Sudol) e o trouxa (não-bruxo) Jacob Kowalski (Dan Fogler) e até uma pontinha do conhecido alquimista Nicolau Flamel (Brontis Jodorowsky), citado em Harry Potter e A Pedra Filosofal, por ser co-criador do elixir da vida.


Os fãs vão conhecer também a versão humana de uma personagem até então somente vista como a cobra mascote de Voldemort, a bruxa Nagini (Claudia Kim). A surpresa é que ela é uma Maledictus, uma pessoa com o sangue amaldiçoado desde o nascimento e esporadicamente se transforma em cobra. Até o momento em que perde o controle e fica definitivamente nesta condição – momento que deve acontecer somente no último filme da sequência.


Mesmo sem Potter, o sucesso de Animais Fantásticos e Onde Habitam pode ser comprovado pelo interesse dos fãs, fiéis à saga, que devem mobilizar cinemas ao redor do mundo neste fim de semana, idolatrando Rowling. E, em troca, a autora continua a alimentar o vício, garantindo mais três títulos, em 2020, 2022 e 2024, inclusive com gravações prometidas no Rio de Janeiro.


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