Momo: entenda a 'boneca monstra' que tem apavorado pais e filhos no YouTube

A maior evidência de que 'Momo' estaria aparecendo para as crianças é de um vídeo que circula em grupos de WhatsApp e foi editado com essa informação

Por: De A Tribuna On-line  -  19/03/19  -  14:50
  Foto: Reprodução

A personagem 'Momo' voltou a ser assunto no Brasil no último final de semana, depois que pais e mães começaram a compartilhar em redes sociais que a temida boneca estaria ensinando as crianças a se suicidarem em vídeos do 'YouTube Kids', uma parte do site voltada aos baixinhos.


Produções que fazem muito sucesso entre esse público, como brincadeiras com slime, a canção Baby Shark e do youtuber Lucas Neto seriam o alvo de possíveis hackers, que teriam introduzido a personagem no maior site de compartilhamentos de vídeos da internet.


De acordo com os portais Boatos.org e E-Farsas, especialistas em checarem histórias que fazem sucesso na web, a informação é FALSA. Os sites alegam também que a mesma informação circulou em países de língua inglesa há 15 dias e também causou pânico entre os familiares.



O youtuber Felipe Neto, um dos mais famosos e assistidos do site, produziu um longo vídeo explicando que a história foi inventada e dá dicas de como os pais podem se previnir, para que os seus filhos não assistam aos vídeos de pessoas que estão aproveitando o assunto para conseguirem visualizações na plataforma.


A maior evidência de que 'Momo' estaria aparecendo para as crianças é de um vídeo que circula em grupos de WhatsApp e foi editado com essa informação. Especialistas alertam que não é recomendável mostrar esse vídeo aos pequenos. O YouTube alega que fez um pente-fino em sua plataforma e divulgou uma nota esclarecendo os boatos.
 




Afinal, de onde surgiu essa boneca?

A 'Momo', na verdade, é uma escultura japonesa, de uma mulher-pássaro, que foi exposta em 2016 numa galeria de arte em Ginza. A personagem com olhos esbugalhados e sorriso sinistro teve sua imagem disseminada pelo WhatsApp, como um desafio viral que começou no México e se espalhou pelo mundo no ano passado, no qual os participantes eram estimulados a se comunicar com um número desconhecido.


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