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SAÚDE

Incontinência urinária: confira dicas para evitar a doença e por que mulheres correm mais risco

Principais motivos para o problema são obesidade e desgaste dos músculos da bexiga; médico fala sobre tratamento

Agência SP

22 de março de 2025 às 12:57Modificado em 22 de março de 2025 às 13:03
(Adobe Stock)

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A incontinência urinária é um problema que atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, de acordo com estimativas do Ministério da Saúde. Porém, idosos apresentam ainda mais chance de ter algum grau de incontinência urinária, o que impacta na qualidade de vida e bem-estar físico e emocional do indivíduo.

No último dia 14, foi celebrado o Dia Mundial da Incontinência Urinária. A data foi escolhida para promover a conscientização sobre a doença, a prevenção e o tratamento. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária se faz mais presente na rotina de pessoas com mais de 60 anos.

Porém, mulheres idosas apresentam risco elevado dos escapes de xixi quando comparado aos homens. Isso porque 23% das mulheres entre 60 e 79 anos manifestaram incontinência urinária, contra 5% de casos na mesma faixa etária em homens. O índice aumenta ainda mais em pessoas com mais de 80 anos: 32% em mulheres e 7% em homens.

Um dos principais problemas, além do desgaste dos músculos, é a obesidade. O excesso de peso pressiona a bexiga e os músculos da pelve, o que pode levar à incontinência urinária, especialmente a de esforço.

“A incontinência urinária é uma condição que pode ser tratada de forma eficaz, especialmente com o diagnóstico precoce”, resume Mauricio Ventura, geriatra do Hospital do Servidor Público Estadual.

“Para as mulheres idosas, o controle do peso, exercícios para o fortalecimento da pelve e, em alguns casos, tratamentos médicos adequados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e reduzir os sintomas. Mas é possível ainda apostar na redução da ingestão de líquidos, evitar consumo de cafeína, além de ter rotina e horários pré-determinados para ir ao banheiro”, complementa.

Alterações hormonais (principalmente em mulheres) também podem propiciar aumento de quadros de incontinência urinária. Isso ocorre em virtude da diminuição dos níveis de estrogênio após a menopausa que pode enfraquecer os músculos da pelve e uretra.

Doenças como diabetes, AVC, Parkinson, doenças cardíacas e esclerose múltipla também podem afetar o controle da bexiga devido a danos nos nervos ou nos músculos envolvidos na micção.

(Adobe Stock e Reprodução)

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