Barman de Santos cria o primeiro vermute de açaí do mundo

Rogério Rabbit teve a honra de desenvolver e assinar a receita para o mercado mundial

Por: Bruno Caldeira Mendes  -  12/11/21  -  09:54
Atualizado em 12/11/21 - 14:27
 Já se bebia oo vermute no século 5 A.C., como remédio para alegrar o espírito e estimular o apetite
Já se bebia oo vermute no século 5 A.C., como remédio para alegrar o espírito e estimular o apetite   Foto: Divulgação

Resumidamente, segundo lei da União Europeia, o vermute é um fortificado que deve conter pelo menos 75% de vinho, graduação alcoólica entre 14,5% e 22%. Deve ser aromatizado com pelo menos uma erva da família do gênero Artemísia, sendo a mais comum a Artemisia absinthium, conhecida como losna. O nome Vermute deriva do germânico “wermut”, nome do Absinto.


Surge na Itália do século 17, na região do Piemonte. Já se bebia no século 5 A.C., como remédio para alegrar o espírito e estimular o apetite.


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Com a crescente demanda por coquetéis e bebidas de qualidade, buscamos, então, por produtos nacionais que não devem em nada para produtos importados que estão com os valores nas alturas por conta do dólar.


Vermutes nacionais vêm surgindo forte, conquistando o paladar dos brasileiros como os vermutes Aureah tinto e rosé, utilizando vinho moscatel de vinícolas do Rio Grande do Sul. Produzido macerando e infusionando seus 19 botânicos na versão tinto e 9 na versão rosé, separadamente, por seis meses, se faz a mistura com caramelo e como descrito no rótulo “Uma gota de cada vez”.


O santista e mundialmente premiado Rogério Rabbit, descendente dos Nhande'i va'e, também conhecidos como Mbya Guarani, produziu artesanalmente com as folhas de KA'A Nativa, a árvore sagrada dos Guarani, povo nativo e original do Brasil, o KA'A Vermute, projeto premiado na categoria Impacto Positivo/Branding Brasil Design Award 2019.


Um dos prercursores de vermutes artesanais, o Virgulino Ferreira produzido desde 2018 também não utiliza Artemísia e tem cachaça na fórmula, utiliza ingredientes como o cacau, limão cravo, madeiras putumuju e amburana na fórmula.


Em julho passado a empresa De.Pro lançou, em conjunto com barmen especialistas do País, uma linha de produtos como Bitters, Xaropes e, claro, Vermutes. Sócio da empresa, Felipe Buonamici, conta: “O preço dos vermutes importados é muito alto, quase inviável para usar em coquetéis. Nossa ideia é popularizar o consumo da bebida no País para além dos drinques clássicos e chegar ao consumidor a um preço mais acessível.”


Açaí
Eu tive a honra de desenvolver e assinar a receita do primeiro Vermute de Açaí do mercado mundial, com Açaí nativo do Pará e mais 11 botânicos. Além do bitter tropical feito com pitangas, amoras, maracujá e especiarias e o xarope de maçã verde.


Gabriel Santana, bi campeão do World Class Brasil, assina o Vermute de Caju que leva canela e cumaru entre as especiarias, o bitter aromático, e o xarope de limão siciliano. Léo Massoni que já chefiou os bares Trabuca e DOM, assina o Vermute de Amora com Laranjas e outras especiarias secas, o bitter de laranja e o xarope de gengibre.


Você pode degustar seus vermutes puro com gelo, misturados com água com gás, como o clássico Spritz ou que tal um Vermute Tônica?


Serviço: KA’A Vermute: 13 9 9770 3312 @Deprobar/ @Aureah/ @Vfvermut


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