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Summit Antaq 2024

Etanol brasileiro ainda é alvo de ‘preconceito’ no mercado externo

Quem afirma é o secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista

Bárbara Farias

26 de novembro de 2024 às 19:49Modificado em 26 de novembro de 2024 às 20:20
O secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista

O secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista ( Foto: Alexsander Ferraz/Arquivo AT )

O secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista (Alexsander Ferraz/ AT)

O secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista (Alexsander Ferraz/ AT)

O secretário nacional de Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista, afirmou que o etanol brasileiro ainda é depreciado no mercado externo quando se discute combustível renovável no mundo. Ele participou do painel ESG: O Setor Portuário e a Cadeia do Hidrogênio Verde, durante o Summit Antaq, promovido pelo Grupo Tribuna em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Hotel Royal Tulip, em Brasília, na tarde desta terça-feira (26).

Batista citou que a descarbonização é discutida de forma global e que a Organização Marítima Internacional (IMO), que é uma agência das Nações Unidas, tem tentado direcionar a agenda, mas “algumas dessas propostas não são positivas para o Brasil. A gente percebe até um certo preconceito em relação ao combustível sustentável brasileiro, como o etanol”.

O secretário acrescentou que há uma preocupação no Brasil, pois, muitas vezes, os países que estão à frente da discussão da descarbonização têm como foco o contêiner e produtos de valor agregado. "A gente sabe que a nossa principal pauta de exportação, as commodities, sofrem muito mais com essa discussão. Quando a gente fala de um delta de aumento no custo do combustível, sofremos mais do que os nossos principais concorrentes. É preciso um olhar de geopolítica”.

Ele observou que os ganhos comerciais se sobrepõem ao interesse efetivo na sustentabilidade no transporte marítimo. Batista comentou ainda que “nenhuma discussão sobre a redução de carbono nos fóruns mundiais é neutra. Não estou falando de carbono, mas de comércio, de tecnologia, de detenção de tecnologia. Nós não podemos ser inocentes e achar que todo mundo está interessado em descarbonizar a matriz energética mundial”.

Batista defendeu que o país tem potencial para protagonizar a descarbonização no mundo. “A navegação deve ser um dos elementos a ser descarbonizados. É fundamental que a gente descarbonize os transportes aquaviário e fluvial”.

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