São Vicente tem boas oportunidades para investimentos econômicos, aponta Fiesp

Renato Corona entende que Cidade deve apostar em turismo, população idosa e em educação tecnológica

Por: ATribuna.com.br  -  29/10/23  -  09:10
Renato diz que Cidade pode se tornar um polo de moradia de pessoas que já têm estabilidade de renda
Renato diz que Cidade pode se tornar um polo de moradia de pessoas que já têm estabilidade de renda   Foto: Silvio Luiz/AT

O gerente do Departamento de Competitividade da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Renato Corona, aponta caminhos para que São Vicente gere empregos e crie mais oportunidades para atividades econômicas já presentes na cidade. Entre as sugestões, estão apostas no público da terceira idade e capacitação de profissionais para funções tecnológicas. No entendimento do especialista, o município pode se tornar uma referência nessas áreas.


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O executivo conduziu um estudo do Ministério do Trabalho e Emprego, de 2019, que mostra a divisão do trabalho formal em São Vicente. De acordo com o levantamento, o sistema produtivo com mais profissionais contratados, atualmente, é Turismo, Lazer, Esporte e Cultura, com 20,6%.


Nesse ponto, Corona acredita que os números tendem a melhorar caso o município atraia mais idosos. “Esse público gosta de viajar, quer viajar, mas com condições adequadas de iluminação, segurança, pontos turísticos”, diz, acrescentando que a gestão vicentina já trabalha nessas frentes.


Entretanto, Corona diz que a cidade precisa não apenas trazer visitantes da chamada terceira idade. O ideal é fazer com que essa população se instale permanentemente, virando munícipes. “São Vicente pode se tornar um polo de moradia de pessoas que já têm estabilidade de renda”.


Tecnologia e comunidade
Tendo em vista a crescente necessidade de mão de obra qualificada em áreas como programação e tecnologia da informação (TI), o gerente diz que a cidade deveria pensar em formar profissionais para esses segmentos.


“Propomos um ecossistema de tecnologia aqui. É atrair uma universidade, com cursos voltados à quarta Revolução Industrial. Nós não temos um hub, em São Paulo, com esse tipo de preocupação, com cursos que apontam para coisas que nem sabemos como vão se desenhar no futuro. São Vicente tem condição de ser a primeira”, destaca.


Ainda sobre educação e capacitação, Renato Corona vai além. De acordo com o executivo da Fiesp, outra alternativa para o desenvolvimento do município seria a vinda de uma faculdade de Medicina.


“Por que não? O maior multiplicador de empregos não é a indústria ou um shopping. É a atração de uma universidade. Junto com ela chegam professores, alunos, família dos alunos e assim por diante. Por que Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Campinas e São José dos Campos brigaram por universidades? Lembrem: o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) veio antes da Embraer e do Parque Tecnológico de São José…”.


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