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“Quando assumimos, havia processos parados de construção de edifícios de grande porte. Chegamos ao consenso de que, alterando procedimentos, simplificaríamos a aprovação. Neste momento, São Vicente aprova um projeto, sem sistema digital, em 30 dias corridos. Além disso, mudamos as emissões de certidões. Agora, emitimos qualquer certidão em cinco dias úteis”, afirma.
Wanessa ressalta que agilizar mecanismos para os investidores não foi o único movimento feito pela administração. Para ela, adequações na legislação ajudam a criar um ambiente propício para novos empreendimentos surgirem no território vicentino.
Apoio
Diante de tudo isso, a secretária faz um apelo ao empresariado. “Estamos em um momento de alteração da Lei de Uso de Ocupação de Solo, passando por consulta pública. Do que São Vicente precisa para atrai-los? Estamos à disposição, para receber demandas, para fazer as devidas alterações, a fim de trazer os investimentos. Temos terreno suficiente. As dificuldades que existem aqui, existem nas outras cidades da região. Do que precisamos?”.
Uma reclamação recorrente por parte dos munícipes foi debatida durante o Summit São Vicente: o valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), considerado alto pela população. Justificando os valores cobrados, Kayo Amado diz que a quantidade de pessoas em habitações irregulares colabora para que a taxa seja elevada.
“Podemos verticalizar vários eixos. Avenida Antônio Emmerich, Presidente Wilson… Mas, por que não avançar um pouco mais, indo à Ulisses Guimarães? Quanto mais verticalizar, mais pessoas viverem formalmente, mais pessoas vão contribuir, mais fácil será a tarefa de diminuir a alíquota”, diz.
Apesar de tudo, o prefeito admite que a questão habitacional não é o único problema que pesa na conta que resulta no imposto. O outro é a falta de recursos oriundos de esferas superiores do poder.