Autoridades veem Área Continental de São Vicente com potencial para investimentos

Convidados destacam potencial do território vicentino, visto como oportunidade para investimento e solução habitacional

Por: ATribuna.com.br  -  29/10/23  -  13:45
Atualizado em 29/10/23 - 13:47
  Foto: Reprodução/TV Tribuna

O futuro de São Vicente, e até da Baixada Santista, passa pela Área Continental da cidade. Essa é a avaliação de participantes do Summit São Vicente. A grande quantidade de espaço disponível e o potencial econômico fazem do território um tipo de ‘eldorado regional’.


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O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), destaca que aquela área tem grande espaço a ser explorado, aguardando a chegada de empresários e investidores, que vão levar desenvolvimento ao lugar.” Ela tem menos de 20% de sua ocupação. Portanto, 80% estão livres. São mais de 100 milhões de metros quadrados, que podem ser usados em diversas atividades”.


Segundo o ex-governador do Estado, um dos setores que têm mais a ganhar com aquela área é o imobiliário. Isso porque, ainda hoje, aqueles terrenos têm preços baixos.


“A expansão imobiliária da região vai passar por lugares mais baratos. E os terrenos de São Vicente vão ser mais baratos que os de Santos ou de outros lugares”, diz.


A questão habitacional também é apontada pelo cientista de dados e sócio da Data Center Brasil, Rodolfo Amaral, mas com outro enfoque. Ele entende que a Área Continental é a resposta para o crescimento populacional da Baixada Santista.


“A região cresce 100 mil domicílios a cada década. Vemos o tamanho do desafio que se tem. Não tenho dúvidas de que, nos próximos 30 anos, só dois lugares serão capazes de absorver este desenvolvimento: a Área Continental de São Vicente e o distrito de Vicente de Carvalho (em Guarujá). Eles devem ser adensados, com a diferença de que Vicente de Carvalho tem 47 km2 de extensão. Já a Área Continental, 117 km2”, compara.


Jornalista por formação, Amaral destaca mais um detalhe sobre a dimensão do território vicentino. “Para se ter ideia, a Ilha de São Vicente tem 57 km2. Destes, 39,4 km2 são Santos. Mas, só o Samaritá tem 37 km2, ou seja, é quase do tamanho de Santos na ilha”.


Por todos estes elementos, o executivo da Data Center Brasil não hesita em dizer que a cidade precisa aproveitar aquele território. “Ela será a bola da vez”, prevê.


Marcelo Asquino, o diretor de mercados da Macroplan Prospectiva Estratégia e Gestão, empresa que atua com cenários prospectivos, estratégia e gestão orientada, concorda com Amaral. “A Área Continental se destaca pela potencialidade”.


Diante de todos os pontos descritos, o prefeito vicentino, Kayo Amado (PODE), afirma: “Seja do ponto de vista portuário, industrial, empresarial… A expansão daquele local é o futuro da cidade, sim”.


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