Na Baixada Santista, o cenário também é otimista. Dados da Universidade Santa Cecília (Unisanta) apontam que 37% dos alunos matriculados atualmente no curso de Engenharia Civil da instituição são mulheres. Em 2010, o percentual feminino era de 29%.
“Cada vez mais as mulheres vêm crescendo no âmbito da Engenharia, principalmente na Civil. Hoje já temos salas com metade dos alunos formada por mulheres”, analisa a engenheira Nilene Janini de Oliveira Seixas, coordenadora do curso de Engenharia Civil da Unisanta e professora no curso técnico de Edificações nas ETECs Ruth Cardoso (São Vicente) e Aristóteles Ferreira (Santos). “Quando me formei, em 1996, éramos apenas oito mulheres numa sala de até 80 alunos”, compara.
Na opinião de Nilene, o setor passou por modificações. “O mercado de trabalho também já reconhece a mulher na obra comandando equipes: todos sabem que elas são mais perfeccionistas, reparam em erros na construção, são mais exigentes na hora da entrega de um apartamento e também mais humanas ao lidar com as pessoas e os problemas.
Aos 36 anos, a engenheira civil Luciana Salazar também acredita que o mercado está melhor para as mulheres.
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