Privado e moderno, o Terminal de Contêineres de Hadarom (HCT, sigla em inglês) movimenta contêineres em Ashdod com apoio de portêineres remotos. A operação deles foi preparada para acontecer numa sala que reúne oito equipamentos iguais e que mais parecem videogames. A vantagem é que o trabalhador deixa de correr riscos e passa a ter um ambiente de trabalho semelhante ao de um escritório.
Operando há menos de cinco anos, a construção de Hadarom foi marcada pela modernidade desde o início, já que o equipamento logístico ocupou um espaço alagado e utilizou tecnologia para reduzir os impactos ambientais. Hoje, chama atenção no Oriente Médio e em outras localidades por ser o primeiro equipamento portuário semiautomatizado de Israel.
Em visita a Hadarom, a comitiva da Missão Internacional Porto & Mar Brasil-Israel 2023 constatou que o conceito de encontrar soluções para diferentes áreas experimentando inovação para outros setores pode dar certo. O grupo brasileiro foi recepcionado pelo CEO do terminal, Eyal Baruch, que apresentou a sala de controle de operações, as inovações e levou a equipe para conhecer de perto o vaivém de máquinas operadas no escritório, que fica a mais de 100 metros de distância.
Nos últimos anos, passou a ser comum embarcar ou desembarcar contêineres do alto de um portêiner. No entanto, para chegar até a sala de trabalho, o caminho era longo, costumava passar pelo pátio onde outros veículos circulam e ainda era necessário subir alguns metros até a cabine onde ficam os comandos do equipamento. Em Hadarom, isso nunca ocorreu, devido à utilização da tecnologia.