O Porto de Ashdod possui uma área para receber visitantes e apresentar a estrutura do complexo, que pertence ao Governo de Israel. Na área de visitação, é possível ver parte da tecnologia que eles possuem, com um mapeamento em tempo real da circulação de caminhões. Quando o painel foi apresentado, eram 663 caminhões, sendo 631 na importação e 32 na exportação. Assim que a explicação de um minuto acabou, o painel marcava 695 caminhões, sendo 659 na importação e 36 na exportação.
O monitoramento acontece também com a movimentação de navios e outras operações. Pensando no futuro, um dos píeres de atracação foi planejado e projetado para operar contêineres e funcionar de forma totalmente automatizada, com condições de receber navios de até 400 metros de comprimento. Este mesmo terminal será sustentável em relação à energia elétrica.
O chefe do Departamento de Contêineres do Porto de Ashdod, Uehuda Nanikashvili, guiou a comitiva brasileira pelo cais. O porto tem 1.250 funcionários. Todos são israelenses. São operados, em média, 16 navios por dia. Ashdod exporta contêineres vazios devido à falta de equilíbrio entre importação e exportação.
Os grãos movimentados passam por um túnel de sucção com três quilômetros de extensão. Segundo Nanikashvili, o equipamento reduz a perda de grãos. O Porto de Ashdod movimenta trens com produtos químicos, principalmente fosfato, componente utilizado na fabricação de fertilizantes.