
Ana Lucia Moure, Lola Assaf, Queila Gouveia e Cristina Guedes durante o programa ( Foto: Reprodução )
O 12º e derradeiro episódio do videocast da edição "Donas do Negócio" discutiu uma das temáticas mais recorrentes no universo do empreendedorismo feminino: a pressão social sobre a mulher. A sociedade, historicamente, atribui à mulher o papel de cuidadora do lar e dos filhos, e muitas vezes demonstra resistência quando elas buscam espaço no mercado de trabalho.
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Por sua vez, Queila Gouveia enfatizou a capacidade transformadora da geração atual. "Temos a oportunidade de modificar comportamentos. Frequentemente, somos nós mesmas que nos submetemos a pressões externas. Precisamos voltar nosso olhar para nós mesmas com mais carinho e compreensão", declarou.
O episódio também foi palco para compartilhar um pouco da trajetória de cada convidada e de suas respectivas empresas.
Videocast Donas do Negócio 2023
Com a conclusão desta série de episódios de "Donas do Negócio", todos os 12 capítulos estão agora disponíveis tanto no [YouTube rel:noreferrer](https://www.youtube.com/@donasdonegocio" aria-label="YouTube" target="_blank) quanto no [Spotify. rel:noreferrer](https://spotify.link/19KuC6vC5Cb" aria-label="Spotify." target="_blank) É importante destacar que o formato de videocast foi uma inovação introduzida na edição de 2023 da iniciativa. Cada episódio, com temática distinta, abordou aspectos relevantes do empreendedorismo feminino e contou com a participação de convidadas essenciais para o projeto.
Para debater o assunto, o programa contou com a participação de Ana Lucia Moure, da Cury e Moure Simão Advogados; Lola Assaf, da Alhambra Móveis; e Queila Gouveia, da Fisiotrends. A condução do videocast foi realizada pela jornalista Cristina Guedes, também madrinha da iniciativa.
Durante a conversa, Ana Lucia Moure salientou que a sensação de cobrança, frequentemente internalizada pelas mulheres, tem raízes históricas. "Somos educadas sob a influência das concepções de nossas mães e avós, e isso se reflete em nossa atuação profissional. Não devemos nos autocriticar excessivamente; caso contrário, qualquer equívoco, por menor que seja, pode ser ampliado em nossa percepção."
Lola Assaf ressaltou a ideia de que essa pressão social e familiar é, muitas vezes, legado de uma cultura que relegava à mulher papéis restritos. "A mulher era vista tradicionalmente como a cuidadora do lar e dos filhos. Na sociedade contemporânea, somamos a isso a responsabilidade de uma carreira. No entanto, é essencial reconhecer nossos limites."
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