Ex-pegador de bolinhas, Marcos Silva, vence no A Tribuna de Tênis

Jogador do Tênis Clube de Santos derrotou Marcelo Gonzalez em estreia no torneio

Por: ATribuna.com.br  -  29/09/23  -  07:04
“Para aprender, tem que tem perseverança, foco e humildade”, diz Marcos Silva, da categoria 45-54 anos
“Para aprender, tem que tem perseverança, foco e humildade”, diz Marcos Silva, da categoria 45-54 anos   Foto: Sílvio Luiz/AT

A rodada desta quinta-feira (28) do 64º Torneio A Tribuna de Tênis teve vitória de uma “cria” do Tênis Clube de Santos. Estreando com um triunfo na categoria masculino 45-54 anos, Marcos Silva iniciou no esporte em 1990, quando chegou ao clube para ser pegador de bolinhas durante os torneios disputados na casa. De lá para cá, a relação com o clube e o tênis foi se tornando cada vez mais intensa.


Clique aqui para seguir agora o novo canal de A Tribuna no WhatsApp!


“Comecei no Tênis Clube pegando bolinhas em 1990 e passei a ser funcionário em 1995, ficando até 1998. Trabalhei em outros lugares e voltei para cá em 2013 pra trabalhar na portaria. Foi quando voltei a praticar com o pessoal da escolinha, a Winner Team, e em Praia Grande, com o meu primo lá no Portinho”, conta Marcos Silva, de 47 anos.


Considerando o Tênis Clube como a sua “segunda casa”, Silva conhece todo mundo, desde a velha guarda até os novos jogadores. “Conheci o Vadico, Zé Arnaldo, Laranja. E aprendi muito com o professor Raí, o Hugo, a Adriana, da Winner Team, e com o meu primo Claudecir, da Praia Grande. Para aprender tem que tem perseverança, foco e humildade. O tênis é um esporte difícil, caro, e se você não tiver ajuda, não consegue jogar”.


Primeiro título
A retomada no tênis, em 2013, deu a Silva o primeiro título no A Tribuna, quando ele venceu a categoria principiante 35+ no ano passado. Agora, segundo ele, o desafio é mais difícil na categoria 45-54 anos.


Na estreia, na noite desta quinta-feira (28), ele derrotou Marcelo Gonzalez, do Centro Santista de Tênis, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/1.


“Essa categoria é bem mais difícil, esse pessoal joga bem, mas o negócio é continuar treinando, acho que dá para brigar”, diz Marcos Silva, que também conta com o apoio da família, esposa e filhos para continuar batendo a sua bolinha.


Logo A Tribuna
Newsletter