União e comprometimento podem levar Polo Industrial a melhores resultados em Cubatão

Além das indústrias, enxergar a Baixada Santista como um todo é de interesse geral, dizem especialistas

Por: Redação  -  18/07/21  -  10:18
Atualizado em 18/07/21 - 14:57
 O Polo Industrial vem se adaptando às mudanças e exigências necessárias para incorporação das novas tecnologias
O Polo Industrial vem se adaptando às mudanças e exigências necessárias para incorporação das novas tecnologias   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Agenda 21 é apenas um aspecto do trabalho empenhado pela entidade das indústrias. De acordo com Raul Elias Pinto, serviu para mostrar o comprometimento das empresas do Polo, em comunhão com os entes públicos. “Todas as indústrias associadas nunca mediram esforços para apoiar as ações contempladas pela Agenda 21, respeitando as diretrizes internas de cada um. Novas tecnologias implantadas, pandemia e outros fatores fizeram com que as empresas direcionassem suas demandas comuns, fora da caracterização específica do seu negócio. Esse método é o que utilizamos no Ciesp de Cubatão por muitos anos”, explica.


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A mesma união entre as indústrias, no seu entender, é necessária para os municípios da Baixada. Raul Pinto também é partidário da maior integração entre as cidades, que possuem questões em comum e cujas soluções são de interesse geral. “Temos que defender nossa Região Metropolitana, direcionando o investidor para a cidade em potencial. O resultado refletirá melhor desenvolvimento de renda e oferta de emprego. Cada cidade tem uma característica, uma marca, seja comércio, turismo, indústria ou porto. Mas todos podem sair ganhando”.


Valmir Ramos Ruiz, gerente regional do Ciesp, vai na mesma linha. “Que a gente olhe a Baixada como um todo. Nosso olhar, o da indústria, é escutar, por exemplo, como estão hoje os CEOs das empresas e suas demandas para que elas se mantenham sustentáveis. Se não conseguir isso, não vamos nunca conseguir atrair ninguém. Nesse momento de competitividade, temos certeza da qualidade de nosso produto, mas com a carga tributária e outros fatores que atrapalham a capacidade de negociação, isso depende das várias esferas de poder”.


Evolução e confiança


Raul Elias Pinto fala do Polo de Cubatão com conhecimento de causa. Na cidade desde 1968, ele já viu diversos momentos das empresas cubatenses. Por isso, também aposta na capacidade de resiliência das empresas.


“Nosso Ciesp sempre representou as associadas em demandas comuns e nas unitárias. O Polo Industrial vem se adaptando às mudanças e exigências necessárias para incorporação das novas tecnologias para que seus produtos de base fabricados em Cubatão continuem sendo de melhor qualidade possível, competitivo e respeitando o meio ambiente”.


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