Viajar costuma ser um bálsamo. Principalmente quando há organização do turista. E também dos envolvidos nesse processo que faz a roda da economia girar com bastante velocidade ao redor do mundo.
O tema foi o escolhido para a última edição deste ano do fórum A Região em Pauta, realizado no auditório do Grupo Tribuna. O evento foi dividido em dois painéis, mediados por Arminda Augusto, gerente de Projetos e Relações Institucionais do Grupo Tribuna.
No primeiro, intitulado Os Próximos Passos, os convidados foram Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur e presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Willians Lopes, diretor-geral da Unidade de Negócios da GL Events Brasil, responsável pelo centro de convenções de Santos; Adalto Correa, diretor-executivo da Associação Comercial de Santos, e Vanessa Lombardi, presidente do Santos Convention & Visitors Bureau.
“A gente tem que se unir e buscar soluções. Não podemos ficar concorrendo”, recomenda Vanessa. E isso passa por todos. “Tenho impressão que uma parte considerável da sociedade de Campos do Jordão trabalha no turismo. Aqui, nós acordamos e trabalhamos em um conjunto de segmentos e também no turismo. Ainda que esteja tudo aqui, há um desafio muito grande de conectar isso para criar uma marca forte”, observa Adalto. Identificação é necessária. “O município precisa ser decidido, se reconhecer e buscar”, diz Willians.
Selo Metropolitano
No segundo painel, estiveram Milton Gonçalves, diretor-executivo da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), Eduardo Silveira, presidente da Associação dos Profissionais de Turismo da Baixada Santista, e Marcelo Fachada, assessor técnico da Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo de Santos.
Em destaque, a apresentação do Selo Metropolitano de Turismo, plataforma on-line fruto de projeto desenvolvido pela Agem e no aguardo de aval do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) para a implantação.
“Fizemos nossa parte. Houve discussões na Câmara Temática de Turismo da Agem com os secretários da área das nove cidades, em contato com os prefeitos”, afirma Gonçalves. Agir em consonância é fundamental. “Os destinos são bons para os turistas quando, em primeiro lugar, são para o morador”, lembra Silveira.
