Plano de Ação Climática de Santos atrai atenção de outros municípios

“Os demais secretários de Meio Ambiente da região têm buscado informações", revela Marcos Libório

Por: Da Redação  -  05/06/22  -  13:44
Atualizado em 05/06/22 - 13:58

Lançado no fim da primeira quinzena de janeiro deste ano, o Plano de Ação Climática de Santos logo atraiu a atenção de outros municípios da Baixada Santista.


Cultivo de 10 mil árvores está entre os objetivos estabelecidos pelo Plano de Ação Climática de Santos
Cultivo de 10 mil árvores está entre os objetivos estabelecidos pelo Plano de Ação Climática de Santos   Foto: Matheus Tagé

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“Os demais secretários de Meio Ambiente da região têm buscado informações. O de Cubatão, Halan Clemente, já esteve conosco falando a respeito. O de Bertioga, Fernando Poyatos, também já demonstrou interesse em acompanhar nosso planejamento. Sempre trocamos informações e nos ajudamos mutuamente”, revela Marcos Libório, titular da pasta em Santos desde o início de fevereiro, e que já havia ocupado no governo do ex-prefeito Paulo Alexandre Barbosa.


Trata-se da atualização do Plano Municipal de Mudança do Clima de Santos, criado em 2016 a partir da Comissão de Adaptação à Mudança do Clima, instituída por decreto municipal em novembro do ano anterior. O documento será modificado, levando em conta o cenário de intensidade das mudanças.


O Plano de Ação Climática de Santos busca implementar ações de curto (até 2025), médio (até 2030) e longo prazos (até2050), alinhadas ao Acordo de Paris, à Contribuição Nacional Determinada pelo Brasil no acordo e à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


OBJETIVOS E METAS


Entre os objetivos estabelecidos estão a revisão do Plano Diretor e da Lei do Uso e Ocupação do Solo, levando em consideração as questões climáticas; criação e implementação do sistema de Índice de Risco Climático e Vulnerabilidade Socioambiental e mapeamento das áreas de risco; elaboração do plano habitacional para áreas de risco, cultivo de 10 mil árvores, e substituição de, pelo menos, 20% da frota do serviço público de transporte de passageiros por veículos não emissores, reduzindo a emanação de poluentes e de ruídos urbanos.


As metas são direcionadas em oito eixos: planejamento urbano sustentável e meio ambiente; redução de vulnerabilidades e gestão de riscos climáticos (desastres naturais); inclusão e redução da vulnerabilidade social; resiliência urbana e soluções baseadas na natureza; resiliência na zona costeira, estuário, praia, rios e canais; gestão de infraestrutura, incluindo recursos hídricos, saneamento, transporte e estrutura portuária; inventário de emissores de gases de efeito estufa (GEE) e plano municipal de mitigação de GEE; governança e participação na gestão climática.


“São trabalhos que são colocados e, muitas vezes, a população não percebe a conexão das coisas. Mas a linha mestra é o Plano de Ação Climática. Precisamos conectar sistema de saúde, desenvolvimento urbano e mobilidade ao meio ambiente e tornar a cidade livre até 2050 de gases de efeito estufa”, analisa o secretário.


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