Indústria de transformação tem lugar em Cubatão

O forte do Polo está nas indústrias de base; atrair outro segmento é desafio para todos os envolvidos

Por: Redação  -  18/07/21  -  09:55
Atualizado em 18/07/21 - 14:51
 Aproveitamento do gás natural como matriz energética, representaria importante ganho em competitividade
Aproveitamento do gás natural como matriz energética, representaria importante ganho em competitividade   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O forte do Polo está nas indústrias de base. No entanto, há um consenso de que indústrias de transformação têm lugar em Cubatão. E atrair este tipo de segmento é o desafio compartilhado por todos os envolvidos. “Todas (as indústrias) que usam aço como base, produtos petroquímicos e fertilizantes, poderiam se instalar. Agora, quando a gente pensa num ente público, na estrutura que deve ser criada para suportar esse crescimento da indústria de transformação, ou da própria indústria de base, não podemos esquecer do meio ambiente, a questão social e a governança corporativa, que não veio para travar oportunidades”, explica Américo Ferreira Neto, presidente eleito do Ciesp–Cubatão (2022-2025).


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Atual presidente, Raul Elias Pinto vai na mesma linha. “Implantamos junto à Prefeitura e Câmara o projeto Cubatão Fábrica de Oportunidades, pois todas as indústrias instaladas em Cubatão são de base, não transformando a produção nos produtos consumidos pela população. Exemplo: temos o aço da Usiminas, mas não temos uma montadora de veículos automotivos, peças e a chamada linha branca (fogões, geladeiras e etc.) e outros tantos casos”.


Gás natural


Também é consenso de que o aproveitamento do gás natural pelas empresas do Polo, como matriz energética, representará um importante ganho em competitividade.


“Quanto mais oferta tivermos do gás natural, mais facilidades nós vamos ter. Quanto maior o volume, maior a utilização, isso dilui o custo fixo e, com isso, podemos ser mais competitivos. Vamos ter que adaptar, para poder aproveitar e usar o gás natural na sua matriz energética. O gás natural vai abrir possibilidades, quebrar barreiras que eram limitantes no passado. Isso está na nossa agenda. Explorar isso, até pensando no conceito de economia circular”, diz Américo Ferreira.


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