Especialista diz que Santos 'tem muita oportunidade, mas precisa haver mudança de mentalidade'

Apesar da tecnologia e conhecimento, relação humana ainda é destaque entre as preferências dos recrutadores

Por: Redação  -  03/07/22  -  19:38
Hudson destaca dois fatores importantes na empregabilidade: saber trabalhar em equipe e adaptabilidade
Hudson destaca dois fatores importantes na empregabilidade: saber trabalhar em equipe e adaptabilidade   Foto: Matheus Tagé/AT

Tecnologia e Santos deveriam ser sinônimos no dicionário. Pelo menos é o que Hudson Carvalho, especialista em Gestão de Pessoas e Estratégia Organizacional, gostaria de ver dos moradores com relação às competências ligadas ao trabalho.


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“Uma cidade como a nossa precisa ter gente interessada em falar um segundo idioma, saber o básico para operar um computador, o pacote Office, saber usar a internet e se posicionar bem nas plataformas de comunicação, como o Zoom e outras que usamos atualmente. Isso precisa estar na nossa cabeça todos os dias. Precisamos acordar pensando nisso”, afirma.


Hudson avalia que existe uma reação das instituições nesse processo, mas ainda sente falta de os reais interessados agirem na mesma velocidade. “Tem muita oportunidade por aí, mas precisa haver mudança de mentalidade”, afirma.


Características
Apesar da tecnologia e do conhecimento de idiomas aflorarem como característica fundamental, a relação humana ainda ocupa um espaço de destaque dentre as preferidas pelos recrutadores.


“Saber trabalhar em equipe e ser um criador de soluções são características muito importantes”, afirma o especialista em Gestão de Pessoas e Estratégia Organizacional. “Sozinho a gente não trabalha. Existem raríssimos tipos de atividades profissionais que podem ser desenvolvidos por uma pessoa sozinha. A maioria esmagadora é interagindo com alguém. E a capacidade de entender o problema em si para sair o mais rápido possível rumo à solução, em vez de ficar gravitando em torno do problema”, emenda.


Em uma seleção de candidatos com saberes iguais ou próximos, Hudson Carvalho lembra que uma outra característica contaria muito. “Se um tivesse aquele brilho nos olhos de quem me convença que vai fazer e eu vejo isso, escolheria o camarada com o brilho nos olhos. Mesmo que ele não tivesse, por exemplo, o mesmo número de idiomas do outro candidato”.


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