Obra de poesia retrata a adolescência

Jogos de Verdade é um livro de poemas escrito por uma jovem Chris Ritchie, quando a escritora era adolescente

Por: Vanessa Campos  -  07/11/23  -  07:56
  Foto: Crhis Ritchie

Das muitas novas experiências da juventude, as principais delas são, sem dúvida, a descoberta do amor e a busca pela identidade. Poderia arriscar que é também quando muitos passam a gostar de ler e até a escrever poemas.


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Jogos de Verdade é um livro de poemas escrito por uma jovem Chris Ritchie, quando a escritora era adolescente, com ilustrações de Marcela Pialarissi, editado por Marcia Paganini Cavéquia, publicado pela Editora Alumbre.


Com arte literária na veia, Chris vem de uma família santista de muitos ilustres poetas, como o poeta do Mar, Vicente de Carvalho, Zezinha Rezende e Maria Valéria Rezende.


Ela é graduada em Letras e Mestre em Poesia (FFLCH-USP), poeta do Fazia Poesia e da dupla Chris Ritchie & Tanauan, sócia da Ritchie & CO. e ativista literária do Livro que Marca.


Finalista do Prêmio Sesc em 2014 com o original de contos Encruzilhadas e, em 2015, com o romance Oceanos. Publicou os livros de poemas O Tantra de Tudo (2015); Na Terra do Fogo (2016); Olé nas Fúrias (2017); e o livro infantil Ainda Não, Ainda Nunca (2018), obra inspirada em sua infância na cidade natal. Em 2020, seu original de poemas Corpo Ilha, Mente Mar recebeu o Prêmio Alcides Mesquita e foi publicado em fevereiro de 2021, mesmo ano em que lançou sua novela O filho mais Velho.


Mais que um livro de poemas, a obra pode ser lida como manifesto. É possível quase tocar nas tintas usadas pela poeta para compor esses versos e nos recordar de toda a explosão de emoções próprias da juventude.


Afinal, a potência feminina não precisa ser sentida apenas na maturidade, pode surgir desde o primeiro grito, que frequentemente acaba sendo silenciado, mas esta não foi a decisão da autora.


“Você só pode ser o que é”, diz a poeta em um de seus tão cativantes versos, fazendo-me lembrar da época em que eu mesma fazia gosto em desafiar os padrões, fossem eles quais fossem.


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