Tribuna do leitor, de 30 de outubro de 2022

Hoje, com as participações de Maria Rosa Albuquerque, Orlando Machado e outros

Por: ATribuna.com.br  -  30/10/22  -  06:17
Leitora reclama das condições de alguns pontos nas ciclovias de Santos
Leitora reclama das condições de alguns pontos nas ciclovias de Santos   Foto: Arquivo

Debates e pérolas

Se fosse possível comparar debates políticos através dos tempos com partidas de futebol, diria que uma disputa entre Mário Covas e Paulo Maluf seria equivalente à decisão da Copa América, entre Brasil e Argentina. Já o atual confronto do presidente Bolsonaro com o ex-presidente Lula, um simples amistoso entre Íbis e Arranca Toco F.C. Nesse “jogo”, os litigantes “esqueceram” do propósito do “jogo” e passaram unicamente a tentar defender o passado nada republicano de seus “times”. Paulo Guedes; “Nós roubamos menos”; Onix Lorenzoni, sobre a covid-19: “A melhor vacina é pegar a doença”; Carlos Manato (PL), médico e candidato: “A pandemia é uma farsa”; Lula: “Nós temos analfabetos porque o Brasil nunca teve um governo que tratasse da educação”. Será que ele está incluindo o período de 2003 a 2011?

Orlando Machado - Santos


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Poesia

“A Implosão da Mentira” (Affonso R. Sant’Anna). “Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente. Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuas que mesmo um cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas. Sei que a verdade é difícil e para alguns é cara e escura. Mas não se chega à verdade pela mentira, nem à democracia pela ditadura”. Que saudades da minha “Santos” querida, na vanguarda das decisões nacionais. Irmãos Andradas, Esmeraldo Tarquínio, Mario Covas, ferrenhos defensores da democracia. Hoje, infelizmente, habitada por cidadãos que não têm nem noção do que eu acabo de escrever.

José Roberto Ferreira - Santos


Clube do Choro

Exposição alusiva aos 20 anos do Clube do Choro de Santos, realizada nas dependências do Praiamar Shopping, enaltece sobremaneira esse estilo musical genuinamente brasileiro. Nos painéis, temos a referência das maiores expressões do Choro: o genial Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Paulo Moura, o violonista Garoto, patrono do Clube do Choro, e o grupo Sapeca Choro, referência de nossa Cidade. Nessa trajetória, tivemos a presença de Altamiro Carrilho, os bandolinistas Déo Rian e Joel Nascimento, Choro das Três, Canhotinho (do grupo Demônios da Garoa), Osvaldinho da Cuíca e o maestro Luizinho 7 Cordas, que dá nome à Escola de Choro. Preservando esse legado, temos Osvaldinho do Cavaco, Netinho do Bandolim, Quarteto Tétrade, cavaquinista Mariana e vários músicos entusiastas do Choro. Agradecemos ao jornal e à TV Tribuna, que desde o início do Clube, em 2002, sempre prestigiaram os eventos; ao shopping pela oportunidade; e a uma infinidade de colaboradores anônimos.

Obed Zelinschi de Arruda - Santos


Futebol

É incrível ver que mesmo sabendo que serão punidos ou chamados a atenção, jogadores ainda continuam a tirar a camisa depois de fazer um gol, colocar a bola fora da área determinada para cobrança de escanteio, sair revoltado ao ser substituído, faltar com respeito ao juiz e auxiliares distribuindo xingamentos (inclusive comissão técnica e reservas) junto com atos de cinismo, simular lances e contusões para tumultuar o espetáculo, discutir com torcedores, reclamar de toda marcação contra, disputar a posse de bola com más intenções etc. A evolução nas regras para melhora do esporte não atingiu nosso futebol dentro do campo. Espero que esta Copa mostre a diferença que a evolução cultural pode trazer para este esporte.

Sérgio Da Rocha Soares Filho - Santos


Ciclovias

Já escrevi aqui anteriormente, mas volto a escrever sobre o mesmo assunto: as ciclovias. Não adianta os prefeitos se vangloriarem que estão estendendo a malha cicloviária em seus municípios se não fazem a devida manutenção. Em Santos, por exemplo, onde circulo de bicicleta com mais frequência por trabalhar no município, chama atenção o piso das ciclovias, cheios de buracos e alto relevo e, nos canais, as árvores com galhos que avançam para a ciclovia, um risco para o ciclista bater a cabeça e cair.

Maria Rosa Albuquerque - Guarujá


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