Tribuna do leitor - 7 de janeiro de 2021

Na edição desta quinta-feira (7), participações de Arnaldo Luiz Correa, João Paulo Calife Vernieri, Rafael Moia Filho e Sergio Fang

Por: Da Redação  -  07/01/21  -  16:31

Completo abandono


Os brasileiros de bem assistem estarrecidos ao presidente da República fazendo mais uma de suas exibições repugnantes ao provocar aglomerações, enquanto médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, verdadeiros heróis desse triste país, se dedicam incansavelmente para salvar pessoas da Covid-19 e enquanto milhares de famílias choram a perda de seus entes queridos. A vacina já chegou e está sendo aplicada em dezenas de países, mas o Brasil continua à espera, pois não houve coordenação por parte do Ministério da Saúde. Ainda temos dois longos anos para conviver com o completo abandono em que a economia e a política brasileira se encontram, comandadas por um político completamente despreparado. Nenhuma de suas propostas de campanha foi levada adiante, como a reforma tributária e administrativa, para ficarmos apenas com duas das mais urgentes. O que interessa a Bolsonaro é salvar a própria pele e a de seus filhos, chafurdados em corrupção até o pescoço. O país que se exploda. Ao estrago provocado pela corrupção endêmica dos governos petistas, soma-se também a eleição de um presidente desequilibrado. Que nós, brasileiros, possamos tomar mais cuidado em 2022, se sobrar alguma coisa deste país.
Arnaldo Luiz Correa - Santos


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Proteçãoefetiva


Vários casos de feminicídio apareceram na mídia e, como em um reflexo condicionado, provocaram as reações de sempre. Revolta, pedidos por mais leis, editoriais indignados, programas de TV dedicados ao tema. Nada disso resolve e, infelizmente, os casos vão continuar aumentando, pois a raiz do problema não é combatida. Quantas saidinhas de presos em datas comemorativas, como já vimos em vários casos de repercussão nacional? Recentemente, um pai, preso por violência, foi liberado pela Justiça para saída temporária e matou a filha de 13 anos. Quantos estupradores foram liberados da cadeia tendo como desculpa a Covid-19, enquanto lunáticos querem prender quem não usa máscara? Quem vai cobrar isso do STF? Existe machismo? Sim, mas não é maior do que seria uma justiça que punisse o agressor, em vez de considerá-lo uma vítima da sociedade. Um bandido, em saída de Natal, tentou estuprar uma corretora de imóveis durante visita a uma propriedade vazia. A mulher reagiu e esfaqueou o agressor, que voltou para onde nunca deveria ter saído. Lamentavelmente, poucas mulheres estão preparadas para se defenderem. Mães e pais, ensinem suas filhas a se defenderem! Juízes, políticos e artistas se interessam muito mais em posar de progressistas do que em proteger as mulheres.
João Paulo Calife Vernieri - Santos


Aberrações


Uma mulher, no exercício de sua atividade profissional, foi atacada por criminoso em saída temporária da penitenciária de Iperó (SP), onde cumpre pena por ter sido condenado por roubo e estupro. Em qual país do planeta um estuprador tem a concessão para sair às ruas e cometer novamente o mesmo crime hediondo? Onde estavam com a cabeça os responsáveis que deram permissão para esse monstro sair da prisão? Essa prática absurda, com a qual a sociedade não concorda, precisa acabar. Assim como a progressão penal, as visitas íntimas e outras aberrações, que só a nossa Justiça concede.
Rafael Moia Filho - Minas Gerais


Localizaçãoinadequada


É com perplexidade que li sobre a realização de uma simulação de ocorrência compatível com o maior roubo de sua história - o crime contra a Prosegur, em 2016, em Santos. A preparação das autoridades militares para qualquer enfrentamento sempre deverá ser incentivada. Todavia, nesse caso específico, sou totalmente contra a PMS autorizar que empresas de transporte de valores tenham suas bases operacionais instaladas dentro da cidade. Elas deveriam ser obrigadas a se instalar fora da cidade, às margens das estradas de acesso ao município, para não trazer riscos para os bairros residenciais. Já no combate aos assaltos a bancos, a estratégia difere e caberia aos bancos, que investem mais de 2,3 bilhões de dólares em segurança anual, utilizarem melhor esses recursos em parcerias com as diversas polícias locais.
Sergio Fang - Santos


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