A atitude do desembargador, sem sombra de dúvida, deve ser lamentada e punida pelos canais competentes, à luz da lei. Agora, o desenrolar do caso é que me causa estranheza, mesmo admitindo não ser advogado e, portanto, possa estar extrapolando meus conceitos de justiça. Se o guarda envolvido no episódio foi desacatado, não caberia um processo por esta razão conforme reza a lei? Danos morais, ação movida por ele, me parece uma forma de levar vantagem num episódio que repercutiu nacionalmente. Por outro lado, o caso foi parar no STF e, como se poderia se esperar, a ação foi paralisada, talvez pela colocação errada de uma vírgula no texto do processo. E, repetindo, dentro do meu pouco conhecimento jurídico, acho que o STF deveria estar se preocupando com problemas atinentes a alguma agressão à Constituição, o que não é o caso. Pior, de novo, está se imiscuindo em assuntos que deveriam estar sendo tratados por outras instâncias, que é para isso que existem. Ou não? Quando se fala de reformas, a jurídica também deveria estar em pauta, para evitar que decisões mais importantes sejam proteladas enquanto se analisa o desacato de um desembargador.
ADEMIR ALONSO RODRIGUES – SANTOS
Excelente o artigo da AT Revista sobre a diversidade sexual, com suas necessidades e desejos pessoais, tema de uma novela global. Escrito pela psicóloga Marcia Atik, faz uma análise da nossa sociedade e de como precisamos tratar e nos posicionar sobre esse polêmico assunto, que envolve pessoas a nossa volta. Temos o dever de conhecer, entender, acolher e, principalmente, respeitar as diferenças. “Imoral é a sociedade que não valoriza o afeto e o desejo na construção de uma relação afetiva”. Nossa natureza é assim, o mundo em que vivemos está mudando e, querendo ou não, fazemos parte dessas transformações sociais. Temos que enxergar tudo com os olhos de evolução porque somente o tempo nos dirá o que aprendemos em termos de seres humanos na busca do melhor para nossa sociedade. Toda mudança pode e deve ser bem-vinda, quando trabalhada nas bases do respeito e da tolerância com o próximo.
MARISA APARECIDA FELIPPE DE OLIVEIRA - SANTOS
Nos dias 24 e 25 de janeiro, em passeio pela orla da praia, não vi nenhum guarda civil metropolitano entre o Canal 1 e a Ponta da Praia. Tinha, sim, PMs e viaturas estacionadas ao longo da orla, mas da Guarda Municipal apenas uma, no domingo, estacionada quase defronte ao Aquário. Apesar dos apelos para distanciamento social e uso das máscaras, nenhuma fiscalização. Presenciei grupos fazendo ginástica, grupos jogando bola e várias pessoas sentadas em cadeiras sobre a grama, que, sem consciência, formavam grupos, expondo outras a contágio involuntário. Na areia, não faltaram aglomerações e nenhuma fiscalização. No entanto, agora, fecham bares e restaurantes como se fossem os culpados pelo aumento de casos de Covid-19 em Santos. Realmente uma lástima!
JONAS LAURENNY - SANTOS
No sábado passado, teve festa em uma casa noturno no centro da Cidade, comemorando o fim do distanciamento social em nossa região, sem o uso de máscaras, lógico. No domingo, fui caminhar pela orla, confiando que as regras seriam praticadas e me surpreendi com a grande maioria sem máscara, atravessando a avenida da praia com carrinhos de bebê, isopores e guarda-sóis, prontos para acampar na praia e passar horas de lazer. Precisamos exigir das autoridades um posicionamento enérgico, dentro da lei, para que as coisas mudem a favor da coletividade. Nosso comércio, que tenta desesperadamente trabalhar, protesta; a área da Saúde sofre as consequências; todos perdem. Vamos continuar pagando caro por desleixos e ignorância de alguns? Quanto nossa cidade turística ganha com isso?
ARLINDO CASELI DE OLIVEIRA – SANTOS
Horácio, poeta e filósofo romano, que viveu no século l a.C. é famoso pela expressão "Carpe Diem", muito usada atualmente em tatuagens. Seu significado nos alimenta com motivação interior e esperança: “aproveite o dia", “viva o momento”.
JOÃO HORÁCIO CARAMEZ - SANTOS
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