Tribuna do Leitor - 2 de março de 2021

Hoje com as participações de Juan Manuel Villarnobo Filho, Carlos Alberto Rodrigues, João Carlos de Carvalho, Tino Moro, Bruno Karaoglan Oliva e Orlando Machado

Por:  -  02/03/21  -  18:59

Antissocial
O país tem recorde de mortes e atravessa o momento mais grave da Covid-19. Governadores e prefeitos, dos variados partidos políticos, dizem que o colapso é iminente. Hospitais públicos e privados tem mais de 90% de lotação. Avizinha-se um ano trágico da doença. Em dia assustador, durante uma live, o presidente Jair Bolsonaro falou contra o uso de máscaras. Eu o achava apenas despreparado para o cargo. Peço desculpas. É portador de um transtorno de personalidade antissocial. Que Deus proteja o Brasil!
JUAN MANUEL VILLARNOBO FILHO – SANTOS


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Rio cristalino
Não posso deixar de me manifestar sobre as palavras mágicas do dr. Fleuri Melo, médico da Beneficência Portuguesa, publicadas nesse jornal. Seu texto “Confissões de um Medroso”, repleto de bons pensamentos, é de se enquadrar e fixá-lo em local nobre da casa. Expressões filosóficas, sentimento fraterno, orgulho de carregar o nome do pai, agradecimento, são, para mim, componentes de um rio cristalino, que nos convida a banhar-se em suas águas.
CARLOS ALBERTO RODRIGUES - SANTOS


Falta de planejamento
Tomei conhecimento pela mídia televisiva de que UBS's da capital, que fazem parte da campanha de vacinação contra a Covid-19, para não perderem vacinas, estavam convocando pessoas, que não fazem parte da faixa etária prevista (entre 85 a 90 anos) para serem imunizados, pois não se apresentaram os convocados. Dentre os beneficiados, um membro da administração recebeu a 1ª dose da vacina. Fato que, além de ferir as determinações da Secretaria da Saúde, demonstra uma desorganização. Não seria melhor e mais lógico que as unidades de saúde convocassem a população para realizar, em sua área de atuação, um pré-cadastramento, estabelecendo de forma racional a quantidade de pessoas a ser atendida diariamente, evitando-se desconforto e perda do imunizante? Fico pasmo em ver pessoas ocupando cargos e não correspondendo às expectativas do nosso povo. Cá, com meus botões, pergunto se há despreparo, imperícia ou negligência com os assuntos da saúde pública. É inconcebível termos de assistira essa falta de planejamento.
JOÃO CARLOS DE CARVALHO – SANTOS


Agradecimento
Após ler o texto do dr. Fleuri Melo, não há como fingir que nada está acontecendo. São profissionais como ele que mantém nossa esperança, enquanto a vacina não chega. Somente quem já perdeu alguém para esse vírus, sabe exatamente o que foi dito por ele. Já estamos a um ano nessa situação. Infelizmente, a população foi deixada para o fim da fila. Primeiro, vamos resolver a situação de nossos deputados, com sua blindagem à prova de qualquer coisa, com alteração da Constituição; envio de quantidades erradas de vacinas para os estados do Norte, e por aí vai. Meu agradecimento ao dr. Fleuri por tudo o que tem feito, apesar de toda essa situação, e por nos mostrar o que passa o profissional da Saúde. Parabéns!
TINO MORO – SANTOS


Déficit na Habitação
Interessantes os objetivos dos deputados estaduais e federais que representam a Baixada Santista: túnel Santos-Guarujá, extensão do VLT, retro-porto em Praia Grande, e sabe-se mais o quê, enquanto nossa cidade ostenta a maior favela de palafitas do Brasil. A continuar assim, relegada a pleno esquecimento, o déficit na Habitação será tema nas décadas seguintes, sem jamais acabar!
BRUNO KARAOGLAN OLIVA – SANTOS


Três anos
Conforme noticiário, o argentino Ariel Holan assume o cargo de técnico do Santos e terá contrato de três anos. Antes de qualquer consideração, parabéns ao Cuca pela excelência e seriedade do trabalho apresentado, recheado de sucessos ao seu sucessor. A única coisa estranha é o contrato de três anos. No Brasil, pouquíssimos profissionais conseguiram a façanha de trabalhar na função durante três anos consecutivos no mesmo clube. Casos como o de Luis Alonso Pérez, que esteve à frente do plantel santista durante 12 anos. Flávio Costa, 10 anos no Flamengo. Telê, no tricolor por cinco anos e, atualmente, Renato Gaucho, que continua no Grêmio, após três anos, são raras exceções. O rompimento de um contrato de três anos é altamente prejudicial e oneroso, portanto, deveria ser evitado.
ORLANDO MACHADO – SANTOS


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