Tribuna do Leitor - 12 de fevereiro de 2021

Hoje com as participações de Orlando Machado, Gilson Leite da Silva, Orlando Queiroz, Bruno Karaoglan Oliva e Elias Carneiro Jr.

Por: Da Redação  -  12/02/21  -  14:30

Sistema aprovado
O que menos falta no Brasil são queixas e reclamações contra desmandos praticados por integrantes do poder público. Portanto, nada mais justo que se reconheça publicamente quando o serviço oferecido é diferenciado. O sistema de aplicação da vacina contra a Covid-19 obedecendo a faixa etária do usuário idoso, foi aprovado integralmente, evitando aglomerações e agilizando a vacinação sem atropelos. Ao dar parabéns aos organizadores e profissionais da saúde, aproveito a oportunidade para sugerir que o mesmo critério seja usado na aplicação da vacina contra a gripe em idosos.
Orlando Machado - Santos


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Revitalização urbana
A inauguração do VLT no Rio de Janeiro, em 2016, como um dos legados das Olimpíadas na cidade, por si só, não foi suficiente para reverter o esvaziamento populacional e econômico no centro carioca, onde há alta taxa de vacância de escritórios e baixa utilização desse transporte, mesmo antes da pandemia. Visto isso, e assim como Santos, o Rio está prestes a lançar um novo projeto de revitalização da área central, o Reviver Centro, com foco em incentivos habitacionais, IPTU progressivo para imóveis abandonados, entre outras ações. Assim, a anunciada reforma do Mercado Municipal de Santos é bem-vinda, em uma área da cidade que pode se tornar um piloto completo de revitalização urbana, atraindo principalmente o público mais jovem e moderno, com grafite, tecnologia, economia criativa, ensino, esportes, áreas verdes e habitação. Os resultados do VLT no Rio devem servir de aprendizado para Santos e evidenciam que não se deve esperar que este modal arraste sozinho toda a área central santista para o progresso e, sim, que inúmeras ações ao mesmo tempo devam antecipar a chegada deste modal.
Gilson Leite da Silva - São Paulo


Sem fiscalização
Na madrugada de 10 de fevereiro, mais de 15 indivíduos fizeram festa a noite toda, na faixa de areia, atrás do muro do Clube Ilha Porchat, com drogas, bebidas e funk bem alto, até 4h30 da manhã. Acordo às 6h da manhã! O curioso é que o telefone da 1* CIA da PM do 39* Batalhão de São Vicente não foi atendido em mais de 10 tentativas de contato e nenhuma viatura apareceu em ronda pelo local, durante todo o tempo da festa. Não adianta reformar o clube se não existe segurança, nem de madrugada. Os arruaceiros estão ganhando a luta contra a PM?
Orlando Queiroz - São Vicente


Atenção e respeito
A Associação Brasileira dos Usuários do Sistema Único de Saúde – ABUSUS clama a União Federal e ao Ministério da Saúde pela urgente aquisição das vacinas disponíveis no mercado mundial contra a Covid-19. A vida de milhões de pessoas no Brasil está correndo sérios riscos e, por esta razão, não se deve colocar critério algum diante destes únicos, possíveis e conhecidos antídotos. O SUS possui há anos infraestrutura para distribuir as vacinas à população brasileira, sendo que esta longeva experiência permitirá eficiência na vacinação. A saúde pública brasileira precisa de atenção e respeito!
Bruno Karaoglan Oliva - Santos


Cassino estatal
Recentemente, em visita a um cassino no exterior, observei que 90% do público presente eram brasileiros. Não consigo entender qual o motivo de ainda temos por aqui a proibição (ocorrida em 1946) deste tipo de jogo, visto que, uma vez implantado, tem um grande potencial de geração de empregos e arrecadação de impostos. Raro são os países do mundo em que a jogatina não é liberada. No Brasil fica o jogo sob o monopólio da Caixa Econômica Federal que, pelo controle dos jogos, se tornou um grande cassino estatal. Mais uma hipocrisia brasileira. Precisamos evoluir, liberando os jogos em instâncias balneárias e, com isto, alavancarmos empregos e fortalecermos o turismo nestas localidades. A obrigação governamental é ter a precaução de deixar bem claro aos jogadores qual a probabilidade de ganhos em cada modelo de jogo, para que a pessoa tenha plena consciência do risco. Por parte da arrecadação fiscal, advogo a tese de que a tributação deva ser fixa por máquina e mesa, de tal modo que fique o controle mais simplificado e transparente e, ao cidadão, um percentual definido e retido pela fonte pagadora.
Elias Carneiro Jr. - Santos


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