
A seleção brasileira é assunto no Tribuna do Leitor desta quinta-feira (30) ( Foto: Vitor Silva/CBF )
Thereza Bueno Wolf
TBW era marca cobiçada na Santos de festas monumentais, que ocupavam o espaço de A Tribuna, sob a censura do governo militar. Longe de ser superficial, Thereza sabia muito bem seu papel de formadora de opinião. “O que Thereza não cita, não existe”. Sua coluna era garantia de visibilidade imediata. Thereza não fazia distinção social quando reconhecia um talento que precisava apenas de “um empurrão”, no caso, sua coluna. Por ali, pôde-se acompanhar a trajetória de sucesso de muitas personalidades de Santos. Da grande dama do colunismo social, além das histórias dos bastidores da sociedade santista, ouvi que “o dinheiro não faz ninguém elegante, não compra carisma” ou “uma coluna social que não informa seu leitor pode ser qualquer coisa, menos colunismo social”. O Tênis Club foi o local em que ela reinou. Mas, seu coração batia também pelo LAM e outras instituições que tinham na coluna, a vitrine para suas obras. TBW acabou sendo o personagem. Poucos souberam das lágrimas de Thereza. Ela se foi e, tenho certeza, como a canção de Edith Piaf, sem se arrepender de nada. Jelcy Baltazar - Santos
Desconto de multas
Reportagem publicada em A Tribuna indica uma suposta “vantagem” no pagamento das infrações eventualmente cometidas em Santos. Não está errada muito menos é falsa. Tal “vantagem” é prevista em legislação federal. Porém, cabem algumas ressalvas....No dia 25 acertadamente a reportagem está bem completa. Já a do dia 27, não. Ocorre que quem aderir ao programa de fato terá 40% de desconto no valor da multa, mas fique bem claro que não receberá mais notificações por escrito em sua residência, bem como não poderá recorrer da mesma (e existem vários meios para isso acreditem, mesmo sem passar por despachante). E por que coloquei vantagem entre aspas? Porque não é exatamente um desconto de 40%, vez que sem aderir ao programa já temos desconto de 20% pagando em dia. Ou seja: a única vantagem, sem aspas, que o motorista terá, é um desconto de 20%. Jogo de números. Fabricio Xavier Leonardo - Santos
Ecovias
O missivista, assim como inúmeros leitores que aqui se manifestam, Sr. Andrei Degasperi, mostra toda sua indignação com a Ecovias e sua famigerada operação 2x8. O sentimento é de impotência. Nós, moradores da Baixada Santista, fomos relegados, categorizados como inferiores. O Sr. Andrei pede socorro ao governador, aos prefeitos da região, ao MP, a qualquer um que tenha a dignidade de nos ouvir, sinto informá-lo, contrariar os interesses econômicos da Ecovias não está no escopo de nenhuma das autoridades citadas. De vez em quando vem um ou outro político, aproveitando-se da indignação geral, “demonstrar sua solidariedade e que tomará providências junto à concessionária”, o surrado e velho blá blá blá. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos
Nomeação ao STF
Existiu um consórcio de governadores nordestinos que desviou R$ 9,3 bilhões destinados à compra de respiradores, que nunca foram entregues. Quem estava no meio, como governador do Maranhão? Existiu um ministro que foi “visitar” líderes de facção criminosa na favela Nova Holanda no Rio. Quem foi esse? Existiu uma mulher de um chefe do tráfico do Maranhão que compareceu como “personalidade convidada” no Ministério da Justiça, com direito a passagem paga pelo Ministério e tietagem desse dito ministro, que declarou-se fã dessa senhora e com direito a vídeo e fotos. Quem foi esse ministro? Nos citados casos Flávio Dino é o protagonista, o mesmo que está indicado pelo “presidento” (masculino de presidenta) Lula ao cargo de juiz do STF. Pasmem! Meu pai, juiz togado e de saudosa memória, se vivo fosse, teria vergonha de intitular-se magistrado, não pela valorosa profissão composta de homens livres e de bons costumes mas dessa minoria que se imiscui com o lado negro da força na mais alta Corte, que já se desmoralizou há tempos. Evandro Duarte - Santos
O País do futebol
Quem viu jogar as seleções de 1958 – 62 – 70 – 94 e 2002? Formada por jogadores de altíssimo nível técnico, tais como: Carlos Alberto, Zito, Didi, Garrincha, Pelé, Gerson, Ronaldo, Rivaldo, Romário, Ronaldinho e muitos outros, deve estar descrente e preocupado com o futuro de nossa atual Seleção. As regras do jogo continuam as mesmas, o número de jogadores e a bola também, mas o futebol, quanta diferença. Estará a atual seleção à altura de bem representar um país cinco vezes campeão do mundo, cujo povo se orgulha de ser conhecido como o País do futebol? O que esperar de uma equipe que em 6 jogos ganhou apenas dois (Bolívia e Peru), empatou com a Venezuela e perdeu três (Uruguai, Colômbia e Argentina)? A nossa Seleção sub-17 que era a esperança de uma “vingança” foi derrotada pelos Hermanos por 3 a 0. Será o técnico Ancelotti o Rei Midas do futebol, que ao tocar em um jogador comum faz nascer um super craque? Prefiro a lógica do falecido técnico Otto Glória, que dizia: “Sem limão, não se faz limonada”. Orlando Machado - Santos
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