Conseguimos: começa a funcionar primeira escola cívico-militar no Estado

A Escola Municipal Matheus Maylasky, localizada em Sorocaba, foi convertida e iniciou suas atividades

Por: Tenente Coimbra  -  18/05/21  -  09:41
 As aulas começam no próximo dia 31
As aulas começam no próximo dia 31   Foto: Adriana Massa/Secom Divulgação

Após mais de um ano de batalha, implantamos a primeira escola cívico-militar no Estado de São Paulo. A Escola Municipal Matheus Maylasky, localizada em Sorocaba, foi convertida e iniciou suas atividades no novo modelo nesta segunda-feira (17/5). As aulas começam no próximo dia 31.


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Estivemos na unidade a convite da comunidade escolar e acompanhamos a cerimônia de implantação. Quando começarem as aulas, os alunos serão recepcionados pelos militares e farão a adaptação ao novo modelo, que já tem sucesso comprovado em diversos estados do país.


A nossa batalha para termos uma escola em operação nesse modelo no Estado vem desde 2019, quando seria implantada uma unidade cívico-militar na cidade de Campinas, mas que foi suspensa em abril de 2020, após o município não cumprir alguns prazos estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC).


Com isso, foi escolhida a escola em Sorocaba e todo o processo para a conversão da unidade começou em maio do ano passado, quando entramos em contato com a então prefeita do município, Jaqueline Coutinho, para apresentar o projeto. Ela prontamente aceitou e iniciou os trâmites para a inclusão da cidade no Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), do MEC.


Realizamos então todas as etapas necessárias para a implantação, incluindo audiências públicas com a comunidade escolar para apresentação do modelo e esclarecimentos de dúvidas, e a votação de professores, funcionários da escola, pais e responsáveis de alunos para confirmar se aceitavam a conversão.


No fim do ano passado, no entanto, após a votação favorável da comunidade para a implantação da escola cívico-militar, tivemos um contratempo com a entrada de uma ação na Justiça por uma vereadora, o que paralisou o processo. Contudo, mais uma vez, com muito esforço e trabalho, saímos vitoriosos e, em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu liminar permitindo a continuidade da conversão.


Agora, com o novo formato, os alunos terão maior qualidade no ensino, um ambiente mais propício aos estudos, que preza pelo respeito e disciplina, e a comunidade terá mais segurança.


Lembro sempre que os militares integrarão somente a parte administrativa e disciplinar da escola. Eles não serão responsáveis por ministrar aulas e nem organizar o planejamento ou conteúdo pedagógico, que continuarão sob responsabilidade dos professores e da Secretaria Municipal de Educação.


Essa conquista para a educação pública só foi possível graças ao nosso trabalho em conjunto com a Prefeitura e o governo federal. Aproveito para agradecer ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao diretor de Políticas para Escolas Cívico-Militares da Secretaria de Educação Básica (SEB), o tenente-coronel Gilson Passos de Oliveira, ao presidente Jair Bolsonaro, à ex-prefeita de Sorocaba Jaqueline Coutinho e ao atual prefeito, Rodrigo Manga, por sempre acreditarem e apoiarem o projeto.



Também agradeço a todos que se esforçaram para trazer o modelo para a cidade, especialmente aos pais e mães de alunos, que participaram efetivamente de todas as etapas para a transição ao novo modelo e votaram a favor da evolução do ensino de seus filhos.


Esse foi o primeiro grande passo para melhorarmos a qualidade da Educação no nosso Estado. Como criador da Frente Parlamentar pela Implementação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo e autor da lei que regula e expande o modelo para a rede pública estadual de ensino, fico muito feliz e satisfeito em ver o projeto sendo concretizado.


Continuaremos batalhando para trazer cada vez mais escolas desse modelo para o Estado de São Paulo. Já estamos consolidando mais oito unidades e, em 2022, traremos muito mais. Podem contar conosco.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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